Dizeres
- Nunca mais acabam, interminável, sem fim.
Origem:
- Reza a lenda que ...
“Simão Pires, um cristão
novo, cavalgava todos os dias até aos convento de Santa Clara para se
encontrar, às escondidas com Violante.
A jovem tinha sido feita noviça à força por vontade do seu pai, fidalgo que não
estava de acordo com o seu amor.
Um dia, Simão pediu à sua amada para fugir com ele, dando-lhe um dia para
decidir. No dia seguinte, Simão foi acordado pelos homens do rei que o vinham
prender acusando-o do roubo das relíqui as
da igreja de Santa Engrácia que ficava perto do convento.
Para não prejudicar Violante, Simão não revelou a razão porque tinha sido visto
no local. Apesar de ter invocado a sua inocência, foi preso e condenado à morte
na fogueira, que se realizaria junto da nova igreja de Santa Engrácia, cujas
obras já tinham começado.
Quando as labaredas envolveram o corpo de Simão, este gritou que “Era tão certo
morrer inocente como as obras nunca mais acabarem!”.
Os anos passaram e a freira Violante foi um dia chamada a assistir aos últimos
momentos de um ladrão que tinha pedido a sua presença. Revelou-lhe que tinha
sido ele, o ladrão das relíqui as e
sabendo da relação secreta dos jovens, tinha incriminado o Simão. Pedia-lhe
agora o perdão que Violante lhe concedeu.
Entretanto, um facto singular acontecia, as obras da igreja iniciadas à época
da execução de Simão pareciam nunca mais ter fim. De tal forma que o povo se
habituou a comparar “Tudo aqui lo que não mais acaba” às obras de
Santa
Engrácia.”
Na realidade, levou cerca de 350 anos porque foi fundada em 1568 mas ruiu em 1681 e a sua reconstrução durou até cerca de meados do Século XX. É hoje conhecida pelo Panteão Nacional.
Os anos passaram e a freira Violante foi um dia chamada a assistir aos últimos
momentos de um ladrão que tinha pedido a sua presença. Revelou-lhe que tinha
sido ele, o ladrão das relíqui as e
sabendo da relação secreta dos jovens, tinha incriminado o Simão. Pedia-lhe
agora o perdão que Violante lhe concedeu.
Entretanto, um facto singular acontecia, as obras da igreja iniciadas à época
da execução de Simão pareciam nunca mais ter fim. De tal forma que o povo se
habituou a comparar “Tudo aqui lo que não mais acaba” às obras de
Santa
Engrácia.”
Na realidade, levou cerca de 350 anos porque foi fundada em 1568 mas ruiu em 1681 e a sua reconstrução durou até cerca de meados do Século XX. É hoje conhecida pelo Panteão Nacional.
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