JOANNE
ROWLING
Escritores de best-sellers há muitos, do místico
Paulo Coelho ao romântico-açucarado do Nicholas Sparks. Por serem capazes de mobilizar
legiões de leitores fiéis, acabam por deter um poder crescente no cada vez mais
comercial mundo do livro. Nenhum deles, porém, chega aos calcanhares desta
inglesa que passou anos a escrever em cafés, antes de revolucionar a literatura
juvenil com a saga em sete volumes do feiticeiro Harry Potter, um dos maiores
êxitos editoriais de todos os tempos. Os números são esmagadores:
- Cerca
de 400 milhões de livros vendidos à escala planetária, 10 mil milhões de euros
gerados pelo conjunto da indústria Potter (incluindo o merchandising e os cinco
filmes produzidos em Hollywood), recordes absolutos de encomendas na Amazon e
de rapidez nas vendas de cada livro, etc.
Terminada a série, resta saber o que vai Rowling
fazer para se manter na crista da onda, quando não faltam imitadores a criar
sucedâneos do rapaz de óculos redondos, a ver se lhes sai a sorte grande.
O que nos ensinou: numa
época em que o marketing dita as regras, quem tem uma fórmula de sucesso é rei.
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