Bom Ano de 2013, "meu irmão" |
Começou
hoje, a sério, o novo ano de 2013. Findos os discursos e arrumadas as festas
até daqui a um ano porque, como é hábito, com razão ou sem ela, se a tradição
manda festejar lá estamos todos, abraçados e aos beijos, findas as badaladas, a
desejar um Bom Ano.
E tantas são
as festas que ficamos sem saber se alegria é por nos vermos livres do ano velho
ou por anteciparmos as coisas boas que o ano novo nos vai trazer.
Toda a gente
parecia temer o 2013 mas a alegria com que se comemorou a sua entrada foi a
mesma de todos os anos: uma alegria genuína, sincera, tal como os votos e os
desejos quando as pessoas se beijam e abraçam. Pudéssemos todos, fixar em nós,
os sentimentos desses instantes e a vida seria muito mais agradável e o mundo
das relações um autêntico mar de rosas.
Em 31 de Dezembro de 1995 fui abraçado, na praia de Copacabana,
estavam ainda no ar as badaladas da meia-noite, por um "irmão brasileiro" que, todo de branco, uma camisa impecável, me pôs na mão uma taça com champanhe e me abraçou como se fosse mesmo irmão.
A surpresa daquele gesto, vindo de um desconhecido, nunca me fará esquecê-lo.
Para ti, "meu irmão", dezassete anos depois, um Bom Ano de 2013!
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