Para Israel e para
todos os povos do Oriente e das culturas mais antigas, o nome não distinguia
apenas uma pessoa de outra, indicava a sua identidade mais profunda. O nome faz
a pessoa, indica quem está no mundo. A colocação de um nome a uma criança tinha
um enorme significado, não era uma mera formalidade ou um simples gesto social.
Este modo de entender os nomes
explica a reverência com que os israelitas pronunciavam o nome de Iahveh, o
nome do seu Deus. Eles acreditavam que, de alguma forma, com o nome se fazia
presente quem se falava. Também se entendia que dizer a alguém o nome próprio
era um sinal de grande confiança.
Por isso, não se dava a conhecer o
nome no início de uma conversa, mas no final, quando já se tinha estabelecido
um certo conhecimento. Também se acreditava que saber o nome de outro conferia
poder sobre ele.
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