quinta-feira, junho 13, 2013

CONSEQUÊNCIAS DA GUERRA DOS SEIS DIAS



A Guerra dos Seis Dias foi uma derrota para os Estados Árabes, que perderam mais de metade do seu equipamento militar. A Força Aérea da Jordânia foi completamente destruída. Os árabes sofreram 18.000 baixas, enquanto do lado de Israel houve 766.
No dia seguinte à conquista da Península do Sinai, o Presidente Nasser do Egipto resignou do cargo, por causa da derrota (embora depois voltasse atrás na sua decisão). Contudo, esta derrota não mudou a atitude dos Estados Árabes em relação a Israel.
 Em Agosto de 1967, líderes árabes reuniram-se em Cartum e anunciaram uma mensagem de compromisso para o mundo: não às negociações diplomáticas e reconhecimento do Estado de Israel, que lhes havia causado um grande prejuízo. Tal guerra amplificou muito a aversão do mundo islâmico ao estado israelita, até em países que nunca tiveram atritos com ele e que acabaram por cortar relações em definitivo tal como,  praticamente, todos os países árabes (tal como Irão e Iraque), além do uso da religião islâmica na luta contra Israel.
Quanto a Israel, teve resultados consideráveis em consequência da guerra. As fronteiras sob controle eram agora maiores e incluíam as Colinas de Golã (controle dividido com os sírios), a Cisjordânia ("Margem Ocidental") e a Península do Sinai com controle dividido com os egípcios.
O controle de Jerusalém foi de considerável importância para o povo judeu por causa do valor histórico e religioso, já que a cidade foi judaica até a quase 2000 anos atrás, quando os romanos expulsaram os judeus.
Depois, com o passar dos séculos, Jerusalém esteve quase sempre sob o controle de grandes Impérios, como o Bizantino, o Otomano e o Britânico, sendo que, apenas após a Guerra, voltaria totalmente ao controle de um Estado judeu.
Por causa da guerra iniciou-se a fuga dos palestinianos das suas casas aumentando o número de refugiados na Jordânia,  Emiratos Árabes Unidos e demais países fronteiriços, principalmente o Líbano.
 O conflito criou 350 000 refugiados, que foram rejeitados por alguns estados árabes vizinhos. Tais refugiados têm constantemente atacado isoladamente e de forma localizada o Estado de Israel, desde a Cisjordânia, Faixa de Gaza e até do sul do Líbano com o apoio bélico de alguns países muçulmanos como do Iraque e do Irão entre outros.
E principalmente as consequências reflectem-se nos ataques a países que deram apoio táctico, bélico e financeiro ao Estado de Israel, tal como os ataques terroristas pelo mundo com o apoio da OLP, a Estados como o americano, espanhol e inglês entre outros, além de inúmeros atentados terroristas em cidades israelitas.

Em Novembro de 1967, as Nações Unidas aprovaram a Resolução 242, que determina a retirada de Israel de territórios ocupados e a resolução do problema dos refugiados.
 Israel não cumpriu a Resolução, alegando que só negoceia a desocupação dos territórios se os Estados árabes reconhecerem o Estado de Israel, apesar de dividir controles com esses países vizinhos.
Os líderes árabes em Cartum afirmam que a Resolução 242 não é mais do que uma lista de desejos internacionais. Uma crítica contra essa posição dos países árabes, no entanto, reside no fato de os próprios usarem a Resolução 242 como "arma legal" contra o Estado de Israel, sendo que nem mesmo eles a aceitaram por muitas décadas.

A seguir, O Governo de Golda Maier

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