A
Guerra dos Seis Dias foi uma derrota para os Estados Árabes, que perderam mais
de metade do seu equi pamento
militar. A Força Aérea da Jordânia foi completamente destruída. Os árabes
sofreram 18.000 baixas, enquanto do lado de Israel houve 766.
No
dia seguinte à conqui sta da
Península do Sinai, o Presidente Nasser do Egipto resignou do cargo, por causa
da derrota (embora depois voltasse atrás na sua decisão). Contudo, esta derrota
não mudou a atitude dos Estados Árabes em relação a Israel.
Em Agosto de 1967, líderes árabes reuniram-se
em Cartum e
anunciaram uma mensagem de compromisso para o mundo: não às negociações
diplomáticas e reconhecimento do Estado de Israel, que lhes havia causado um
grande prejuízo. Tal guerra amplificou muito a aversão do mundo islâmico ao
estado israelita, até em países que nunca tiveram atritos com ele e que
acabaram por cortar relações em definitivo tal como, praticamente, todos os países árabes (tal como
Irão e Iraque), além do uso da religião islâmica na luta contra Israel.
Quanto
a Israel, teve resultados consideráveis em consequência da guerra. As
fronteiras sob controle eram agora maiores e incluíam as Colinas de Golã
(controle dividido com os sírios), a Cisjordânia ("Margem
Ocidental") e a Península do Sinai com controle dividido com os egípcios.
O
controle de Jerusalém foi
de considerável importância para o povo judeu por causa do valor histórico e
religioso, já que a cidade foi judaica até a quase 2000 anos atrás, quando os romanos expulsaram os judeus.
Depois,
com o passar dos séculos, Jerusalém esteve quase sempre sob o controle de grandes
Impérios, como o Bizantino, o Otomano e
o Britânico,
sendo que, apenas após a Guerra, voltaria totalmente ao controle de um Estado
judeu.
Por
causa da guerra iniciou-se a fuga dos palestinianos das suas casas aumentando o
número de refugiados na
Jordânia, Emiratos
Árabes Unidos e demais
países fronteiriços, principalmente o Líbano.
O conflito criou 350 000 refugiados, que
foram rejeitados por alguns estados árabes vizinhos. Tais refugiados têm
constantemente atacado isoladamente e de forma localizada o Estado de Israel,
desde a Cisjordânia, Faixa de Gaza e até do sul do Líbano com o apoio bélico de
alguns países muçulmanos como do Iraque e do Irão entre outros.
E
principalmente as consequências reflectem-se nos ataques a países que deram
apoio táctico, bélico e financeiro ao Estado de Israel, tal como os ataques
terroristas pelo mundo com o apoio da OLP, a Estados como o americano, espanhol
e inglês entre outros, além de inúmeros atentados terroristas em cidades
israelitas.
Em
Novembro de 1967, as Nações Unidas aprovaram a Resolução 242, que determina a retirada de
Israel de territórios
ocupados e a resolução
do problema dos refugiados.
Israel não cumpriu a Resolução, alegando que
só negoceia a desocupação dos territórios se os Estados árabes reconhecerem o Estado
de Israel, apesar de dividir controles com esses países vizinhos.
Os
líderes árabes em Cartum afirmam
que a Resolução 242 não é mais do que uma lista de desejos internacionais. Uma
crítica contra essa posição dos países árabes, no entanto, reside no fato de os
próprios usarem a Resolução 242 como "arma legal" contra o Estado de
Israel, sendo que nem mesmo eles a aceitaram por muitas décadas.
A seguir, O Governo de Golda Maier
A seguir, O Governo de Golda Maier
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