quarta-feira, julho 31, 2013

PAPA FRANCISCO


A bordo do avião que o levou de volta ao Vaticano, o Papa foi interpelado sobre o suposto lobby gay do Vaticano. O que disse Francisco? Isto:


«Temos de distinguir entre uma pessoa ser gay e o facto de fazer lobby, porque nenhum lobby é bom. O problema não é ter essa tendência. Devemos ser como irmãos. Se uma pessoa é gay e procura o Senhor, se tem boa vontade, quem sou eu para a criticar? Não se deve marginalizar as pessoas por isso. É preciso integrá-las na sociedade.»

Da mesma forma, um habitué dos bares da Panasquina (cruzamento da Rua da Barroca com a Travessa da Espera, no Bairro Alto) poderá dizer:

«Temos de distinguir entre uma pessoa ser straight e o facto de fazer lobby, porque nenhum lobby é bom. O problema não é ter essa tendência. Devemos ser como irmãos. Se uma pessoa é straight e procura a Virgem Maria, se tem boa vontade, quem sou eu para a criticar? Não se deve marginalizar as pessoas por isso. É preciso integrá-las na sociedade.»

Estamos no domínio do arbítrio. Tudo é consensual, redundante...como dizia o outro: não adiantam nem atrasam... Excepção feita à referência sobre: ...« é preciso integrá-los na sociedade».


 Integrar quem? O ministro alemão dos Negócios Estrangeiros está casado com um homem. Em todos os países europeus (mas também nos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Japão, Israel, Argentina, etc.) há senadores, deputados, presidentes de Câmara, altos funcionários do Estado, banqueiros, desportistas, gestores, jornalistas, etc., que são homossexuais assumidos. E deixo de lado a quota dos intelectuais tout court. É preciso integrar esta gente onde?

Em que mundo vivem os senhores Papas?

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