UM DEUS
ENCERRADO
EM DOGMAS
Esse Deus não é um Deus livre é um Deus pequeno, constituído de ideias de pessoas a partir daquilo que elas são, porque primeiro vem a vida e depois o pensar.
Tudo o que se diz de Deus são metáforas poéticas que não revelam Deus mas apenas o pensamento daquele que fala. Uma linguagem que começou sendo casa e terminou sendo cárcere.
Os dogmas são palavras portadoras de poder, ferramentas que impedem o caminhar. Estacam, paralisam, dividem, não deixam ser, não deixam avançar, conformam-se com o estar.
Ancorados no antigo e em permanente contar e recontar a velha história dos que falaram primeiro. Um polvo de costumes, normas, leis, regras forjadas no medo. Medo de perder, de perder uma verdade que já ninguém reconhece, medo ao canto e ao amor que tudo transforma.
Um Deus encerrado numa jaula de palavras é sempre menor do que a própria jaula. Se houvesse um mistério, os dogmas degradavam-no.
Esse Deus não é um Deus livre é um Deus pequeno, constituído de ideias de pessoas a partir daquilo que elas são, porque primeiro vem a vida e depois o pensar.
Tudo o que se diz de Deus são metáforas poéticas que não revelam Deus mas apenas o pensamento daquele que fala. Uma linguagem que começou sendo casa e terminou sendo cárcere.
Os dogmas são palavras portadoras de poder, ferramentas que impedem o caminhar. Estacam, paralisam, dividem, não deixam ser, não deixam avançar, conformam-se com o estar.
Ancorados no antigo e em permanente contar e recontar a velha história dos que falaram primeiro. Um polvo de costumes, normas, leis, regras forjadas no medo. Medo de perder, de perder uma verdade que já ninguém reconhece, medo ao canto e ao amor que tudo transforma.
Maria Casculluela Perez
Nota - O próprio conceito de Deus já é em si mesmo um dogma. Ele não se discute, não se submete ao escrutínio do raciocínio, aceita-se ou não, acredita-se ou não e, acreditando-se, ele será aquilo que cada crente quiser que ele seja: instrumento e mensagem de amor ou factor de ódio, intransigência, rotura entre os homens, sofrimento e morte. Mas sempre um risco...
Nota - O próprio conceito de Deus já é em si mesmo um dogma. Ele não se discute, não se submete ao escrutínio do raciocínio, aceita-se ou não, acredita-se ou não e, acreditando-se, ele será aquilo que cada crente quiser que ele seja: instrumento e mensagem de amor ou factor de ódio, intransigência, rotura entre os homens, sofrimento e morte. Mas sempre um risco...
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