Teologia da Libertação - Violência estrutural |
“VIOLÊNCIA OU
NÃO
VIOLÊNCIA”
VIOLÊNCIA”
Jesus da Nazaré
e os Zelotas
e os Zelotas
Zelotas - Quantos estão entre "os doze"?
Dadas as suas características, os Zelotas depositaram em Jesus muitas expectativas e o poder de chamamento do Profeta de Nazaré teve que chamar a atenção deles. Jesus, um galileu, tinha que conhecer os Zelotas e concordar com eles em muitas coisas.
Quando Jesus começa o seu movimento proclamando: “O Reino de Deus está próximo” coincidiu com o anúncio da esperança que os Zelotas tinham já espalhado por toda a Galiléia, como bandeira contra os ocupantes romano.
Além disso, o facto do Movimento de Jesus nascer e crescer na Galiléia torna lógico pensar que os Zelotas tivessem participado no seu Movimento. Entre "os doze" Apóstolos, Judas, certamente foi um deles. Simão, um dos doze, é mesmo apelidado de "o Zelota" (Lc 6, 15).
A alcunha que Jesus deu aos irmãos Tiago e João, chamando-lhes os "Boanerges" (filhos do trovão), e o apelido que ele deu a Simão Pedro, chamando-lhe "Barjona”, nome guerreiro, também parece estar associado ao Movimento Zelota.
A "Violência Estrutural" e "Violência Institucional"
Ao falarmos do pecado estrutural - o pecado de viver em sociedades com grandes desigualdades entre os poucos ricos e os muitos pobres, que toleram a injustiça contra a sua vida - a Teologia da Libertação propôs o conceito de" violência estrutural "e de "violência institucionalizada".
Estruturas de violência são as que provocam a fome e o latifúndio, as que atropelam os mais débeis deixando-os indefesos. Essa violência institucionaliza-se, também, através de leis injustas. E assim, pode haver uma ordem jurídica que ameaça violentar os direitos humanos, a "violência institucional"
Ao longo da história da Igreja multiplicaram-se reflexões sobre aquilo que, a partir do século XIII, Tomás de Aquino chamou de "guerra justa", um conceito tão amplo e flexível que tem sido usado para justificar intervenções armadas justas como também muitas atrocidades.
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