terça-feira, dezembro 17, 2013

A crise segundo"Einstein"



«Não pretendemos que as coisas mudem se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor bênção que pode ocorrer com as pessoas e os países, porque a crise trás progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera-se a si mesmo sem ficar “superado”.

Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que às soluções. A verdadeira crise, é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis. Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo.

Em vez disso, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la.»

Albert Einstein


PS.

 Aconteceu em passados remotos da vida da humanidade quando, por cataclismos ou mudanças rápidas das condições ambientais, o homem se viu confrontado com terríveis problemas de sobrevivência.

Foi então obrigado a introduzir profundas alterações no seu modo de vida, encontrou outras soluções e acabou por ficar melhor.

Nós somos, naturalmente, conservadores, acomodados, mesmo quando percebemos os erros à nossa volta e, como diz Einstein, não há saídas nem soluções fáceis embora os portugueses aspirem por elas.

Pena é, que nos erros do passado que nos trouxeram até à crise nem todos tivéssemos tido iguais responsabilidades, bem longe disso... mas não foi sempre assim? Quem tomou as decisões? Quem deixou que a dívida do país chegasse onde chegou?

Era impossível um grau de consciência e de intervenção colectivo que fizesse parar esse processo de endividamento até porque o país e todos nós, uns mais outros menos, beneficiámos dele.

É evidente que há responsabilidades individuais, umas do foro criminal outras políticas, mas há uma terceira, colectiva, de todos nós, que permitiu o populismo e as promessas demagógicas sancionadas através do voto.

Não fomos governados de forma competente mas também não escolhemos os nossos políticos com competência. Agora, na repartição das consequências, somos os que ficamos piores. Mas não foi também sempre assim?...

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