de Futebol no Brasil
Antes de começar o Campeonato Mundial de Futebol fiz aqui , no Memórias Futuras, uma previsão que era quase
óbvia de que o país campeão sairia de um grupo de quatro, dois da Europa e dois
da América do Sul, a saber: Espanha e Alemanha, Brasil e Argentina.
Milhões de adeptos do futebol por esse mundo fora
terão feito uma previsão exactamente como esta.
Dois destes países, Espanha e Brasil afundaram-se
completamente e os dois restantes disputaram entre si a final e ao fim de 120
minutos de jogo ganhou a Alemanha por 1 a 0 muito justamente embora o resultado
pudesse ter sido ao contrário.
Quando há equi líbrio
de forças, e ontem o virtuosismo e a estratégia dos argentinos em campo quase
que ia iludindo uma Alemanha mais equi pa
em futebol jogado e com mais força e querer na vitória.
Quando surgiu o golo dos alemães a 10 minutos do fim,
os argentinos já só pretendiam chegar aos penaltis mas com jogadores como
Messi, faltou o Di Maria, pode-se sempre
esperar um golo a qualquer momento.
Eu torci pelos argentinos cujo povo está mais
necessitado de alegrias do que os alemães que as têm e de mais... mas essas são
contas de outro rosário porque, no plano meramente desportivo, a vitória da
Alemanha é justa.
Brasil e Espanha constituíram uma autêntica decepção,
fecharam um ciclo, vão ter de começar do zero. A Espanha, “cansada” de ganhar
com o seu famoso tiki-taka inventado no Barcelona conseguiu, uma vez que era
executado por jogadores exímios e altamente rotinados naquele tipo jogo, torná-lo
praticamente invencível e imensamente chato de ver, um tédio... ainda bem que
acabou.
O Brasil, com aquele Filipão que deveria
estar à frente de uma empresa promotora e dinamizadora de eventos desportivos e
outros mas não seleccionador e treinador de futebol, é uma equi pa descaracterizada que se arrastou até ao
momento em que foi esmagada por 7
a 1 pela Alemanha e logo de seguida perdeu por 3 a 0 com a Holanda para que não
restassem dúvidas.
Felizmente, Neymar não viu a sua carreira
futebolística interrompida para sempre mas a FIFA, que nem sequer castigou o
jogador adversário agressor, pois o árbitro não terá visto, parece ter sancionado
as instruções dadas ao jogador pelo respectivo treinador de que, anular o
jogador adversário, é mesmo anulá-lo, do jogo, da competição e da vida
desportiva...
Daqui a 4
anos, e se eu for vivo, cá estarei para acompanhar mais um Mundial de Futebol,
entretanto, vamos ver o que consegue fazer este ano o meu Sporting.
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