quinta-feira, agosto 21, 2014

Este é o palco da luta. Ao fundo, talvez um poço de petróleo a arder
Assassínio 

bárbaro

em directo 

na 

televisão








Quando ontem me apercebi das imagens da morte bárbara de um jovem jornalista americano, Foley, mostrada ao mundo através de um vídeo, fiquei horrorizado e “descansado”.

Horrorizado, por um lado, “amaldiçoando” as novas tecnologias e quem as põe ao serviço desta gente, gente que não passa de “carniceiros”, dementes sem escrúpulos, que escarnecem da humanidade matando jovens inocentes como quem mata porcos.

“Descansado”, porque esta gente não irá constituir nenhum Estado Islâmico para governarem seja-o-que-for. Não passam de bandos de assassinos tresloucados a merecerem a revolta e repúdio de todo o mundo que os deve combater, ou apoiar quem os combate, com toda a determinação.

Mas não só no terreno onde se luta como também nos seus países de origem. O energúmeno, jihaidista que decapitou o jovem Foley, falou com uma pronúncia britânica tão pura que revelou imediatamente de onde era, onde nascera, ou pelo menos onde tinha sido criado desde tenra idade.

A sociedade sempre produziu estes “espécimes” e se considerarmos que já somos mais de sete biliões em todo o mundo, eles, que não passam de uns 10.000 não representam ninguém, nem nada.

É verdade que vivemos num mundo onde os interesses do dinheiro comandam, é verdade, mas também não oferece dúvidas que atingimos um estádio em que nas nossas sociedades, a vida é preservada, respeitada e defendida como nunca foi em nenhuma outra época.

Os americanos, os ingleses, os países do mundo ocidental com mais responsabilidades porque mais poderosos, têm que armar e apoiar os curdos, aquele povo que tem sido tão castigado na história recente e que estão ser chacinados, mas também os iraquianos que no terreno, com milícias xiitas, “travam”, para utilizar o termo do Papa Francisco, estes grupos de assassinos.

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