terça-feira, setembro 30, 2014

André Rieu - Olé Guapa

Desculpem mas não resisti. Não escondo esta velha relação que tenho com o acordeão a que chamavam também de concertina. Quando era muito jovem, os bailes na aldeia dos meus avós, eram abrilhantados por um acordeonista que, de instrumento às costas, cavalgava uma motorizada para se deslocar aos locais onde intervinha. Eu não falhava, era ainda muito pequeno para dançar mas adorava sentar-me ao pé do tocador e ás vezes até lhe pedia para ele tocar certas músicas. de que mais gostava. Instrumento completo, ele enchia um armazém de sons onde os pares se arrastavam com as mães, sentadas em bancos corridos ao longo das paredes, de olho atento nos rapazes, vigiavam as filhas...

Ainda hoje, se ouço um acordeão, arrebito logo as orelhas.




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