O Tó Zé está para o PS como o Paulo Bento para a Selecção Nacional. Não convencem mas não despegam. Falta-lhes carisma, mística, competência. Um procura compensar com beijos e abraços e o outro faz caras sérias e compenetradas.
É verdade que ambos foram escolhidos pelas estruturas,
um da Federação de Futebol, o outro das Federações do Partido.
Um, só teve derrotas, uma delas copiosa e as vitórias, que as houve, foram da responsabilidade de Cristiano Ronaldo uma delas não podemos esquecer, na Suécia, que nos levou ao Brasil.
O Tó Zé reivindica duas vitórias, uma nas Autárqui cas, outra para o Parlamento Europeu mas nem uma
nem outra foram dele.
A autár
Eu votei PS para o Parlamento Europeu e não me
lembraria de dar o meu voto a António José Seguro e quantos eleitores
socialistas ao votarem no seu partido não estavam apenas interessados em
combater no Parlamento Europeu as forças políticas da direita reaccionária da Marin Le Pen?
Mesmo assim, com uma vitória escassa em que deixa
fugir mais de 7% de votos para um partido desconhecido, grita, eufórico, uma “enorme
vitória” mostrando a pequenez da sua dimensão política.
Paulo Bento não teve tanta sorte, perdeu mesmo, não
contra o Marinho Pinto mas contra a Albânia o que vem a ser o mesmo.
Um empate teria sido suficiente para cantar meia vitória o que é uma característica dos líderes fracos, dos líderes que não são líderes, daqueles que sonham com o vão poder porque nasceram com esse desejo mas sem as qualidades para o serem.
Um empate teria sido suficiente para cantar meia vitória o que é uma característica dos líderes fracos, dos líderes que não são líderes, daqueles que sonham com o vão poder porque nasceram com esse desejo mas sem as qualidades para o serem.
Lembro-me bem de Paulo Bento, um jogador de valor médio
e como treinador do meu Sporting de quando eu era sócio com lugar pago nas
bancadas do estádio.
Deu então para ver a sua falta de ascendente sobre os
jogadores a jogarem para os lados e para trás, sem ambição e que no fim dos
jogos dava desculpas e queixava-se da falta de sorte, das bolas á trave, dos
erros do árbitro, conversa de “calimero” como a do Tó Zé Seguro com o António
Costa.
Os resultados das eleições para o aparelho deste
fim-de-semana em que bastaram 2 meses para Costa passar de 4 Federações para
10, mais uma do que Seguro, parece indicar um despertar do partido para a
realidade do seu chefe o que não seria muito grave se ele não viesse a ser 1º
Ministro do meu país.
No entanto, agarrados que estão à “glória” do lugar
continuam a cantar vitória, Paulo Bento com o empate se o tivesse conseguido
alcançar e o Tó Zé porque, em 15.000 votos ainda teve mais cerca de 1000 que o
António Costa.
Paulo Bento não se demite embora tivesse perdido em
toda a linha no Mundial do Brasil. Apenas se considerou “menos competente”...
António José Seguro nunca compreenderá porque António
Costa lhe disputa o lugar quando ele teve duas “enormes vitórias eleitorais e,
de acordo com as leis do futebol, em equi pa
que ganha não se mexe.
Aqui leva
vantagem ao Paulo Bento que não se pode orgulhar de vitória nenhuma.
A
Paulo Bento não se demite, António José Seguro jamais.
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