Constantino: Um criminoso |
“Quem era Constantino”
Um
Criminoso
A
“conversão” ao Cristianismo do Imperador romano Constantino pode
interpretar-se, de entre muitas outras hipóteses, como um hábil caminho para
encobrir os seus crimes. Assim o entende o teólogo e filósofo alemão Karlheinz
Descher, no primeiro tomo da sua História Criminal do Cristianismo (Editorial
Marting Roca) obra de referência obrigatória para se conhecer a verdadeira
“cara” que a história oficial oculta:
“...esse monstro Constantino, esse verdugo hipócrita e frio, que degolou o seu
filho, matou a sua mulher, assassinou o seu pai e seu irmão político e manteve
na sua corte uma caterva de sacerdotes, sanguinários e servis, dos quais um só
seria suficiente para pôr metade da humanidade contra a outra e levá-las a
ambas ao suicídio.”
Um “Santo”
Apesar da sua trajectória criminosa, o imperador Constantino foi
venerado como um santo pela igreja cristã como agradecimento por ter convertido
o cristianismo na religião oficial do império romano. O culto a este novo
“santo” estendeu-se rapidamente, sobre tudo à custa das igrejas das igrejas do
Oriente e, no Ocidente, pelas regiões da Itália actual onde era maior a
influência bizantina.
Actualmente, as igrejas ortodoxas Orientais
veneram a São Constantino e incluem ícones com a sua imagem de santo ao lado de
sua mãe, venerada como santa Elena. Os ortodoxos celebram a festa da mãe e do
filho a 21 de Maio. Na igreja católica venera-se só a santa Elena a 18 de
Agosto.
A Elena, mãe de Constantino, a
tradição atribui-lhe a descoberta do lugar onde teria estado o calvário e o
lugar onde Jesus teria sido enterrado, “o santo sepulcro”. Também se atribui a
ela a descoberta, no ano 326, da verdadeira cruz, o madeiro no qual Jesus teria
sido sacrificado o que, é claro, não passam de piedosas lendas. No ano
anterior, 325, encarregou o bispo Macário que procurasse esses “santos
lugares”.
Sem dúvida, a localização que Macário
e Elena fizeram então, e que vigora actualmente, é muito discutível. Apenas um
século depois da sua morte, a Jerusalém que Jesus conheceu estava totalmente
alterada, depois da destruição do Templo no ano 70 e da liqui dação do reino da Judeia como entidade política
depois da última sublevação dos zelotas nos anos 132-135.
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