segunda-feira, dezembro 01, 2014

O Inferno existe e é eterno
O Inferno existe e é 

eterno


Comprovado, quem o garantiu foi o Papa Bento XVI












É tão absurda a ideia dos vários "lugares do além" que em seus esforços para "modernizar" essas doutrinas, a 28 de Julho de 1999, o Papa João Paulo II declarou que o inferno é um estado em vez de um lugar:



- “As imagens da Bíblia devem ser correctamente interpretadas. Mais do que um lugar, o inferno é uma situação de alguém que de forma livre e voluntária se afasta definitivamente de Deus… A condenação continua sendo uma possibilidade real, mas não nos é dada a conhecer, sem uma revelação divina especial”.


Mas anos depois, em Março de 2007, o Papa Bento XVI, preocupado com o relativismo que poderia causar essa"modernização" resolveu de novo acentuar a crença no inferno:

“Jesus veio para nos dizer que nos quer a todos no Paraíso e que o Inferno, de que se fala pouco no nosso tempo, existe e é eterno para aqueles que fecham o coração ao seu amor”.



Nota


- Nada feito... mesmo com a palavra amor que fecha a frase, para a hierarquia da Igreja de Roma, ela não sobrevive se, sobre o "rebanho" de crentes, não pairar a ameaça do castigo eterno como o grande instrumento de persuasão.

Quem vai às missas e ouve as homilias dos padres percebe que elas estão cheias de avisos e ameaças veladas que mantêm vivo o medo dentro das pessoas que têm fé. As excepções são dignas de nota de apreço.

Aqui há uns tempos fui a Fátima onde teve lugar o almoço de confraternização com os meus camaradas da guerra de Angola.

Para fazer tempo acompanhei a minha mulher à Igreja e lá fiquei a ouvir a homilia: um discurso vazio mas não inocente. Os avisos e ameaças eram evidentes amenizados por aquelas vozinhas adocicadas que pretendem ser de amor.

Ninguém ouviu as prelecções de Jesus da Nazaré ao seu povo. Conhecemos os relatos que delas nos foram feitas muitos anos depois, sem nenhuma garantia de autenticidade.

O contexto social e político que se vivia deve ter sido determinante nas palavras de Jesus que, para mim, só fariam sentido, se fossem de denúncia e esperança, fosse no que fosse, mas de esperança.

Dezembro de 2014. Jesus "desce" ao Rossio ou ao Terreiro do Paço, mais amplo, e que diria ele para nos conquistar para a sua causa ou para o seu Deus?

- Palavras de denúncia relativamente aos que nos oprimem, os donos do dinheiro e os corruptos - como faz o actual Papa – e palavras de esperança. Nunca palavras de advertência, de ameaça, de pecado e de castigo...

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