segunda-feira, março 23, 2015

IMAGEM

Cartas de amor. Eu teria 16, 17 anos, não mais. Ela estaria pela mesma idade, chamava-se Dulce Pamplona e vivia em Campinas, no Brasil. Trocámos cartas durante 4 anos e eu imaginava-a loura, de cabelos compridos, tocando violão para mim. Eu nunca lhe disse mas era apaixonado pelas suas cartas de envelope debroado a  verde e amarelo que me alegravam a vida dentro do colégio interno onde vivia. Obrigado, Dulce, desejo que estejas viva e de boa saúde. Passou uma vida mas não o tempo suficiente para que alguma vez tivesse esquecido as cartas que te escrevi.



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