"Preparei a equipa para fazer as substituições no prolongamento..." |
ELIMINADO!
Num jogo de futebol há três tipos de erros: os dos
jogadores, individualmente considerados, os da equi pa
como um todo e, finalmente, os da arbitragem.
Cada um destes erros tem os seus responsáveis óbvios. Os
passes errados, as perdas de bola na luta do um para um, as fintas desnecessárias,
os remates disparatados, as falhas dos guarda-redes, incluindo os “frangos”, são os mais notórios dos jogadores.
E a propósito de frangos, passemos para os erros da equi pa como um todo e aqui ,
apetece-me estabelecer uma analogia a propósito desta confrontação Sporting –
CSK de Moscovo.
Ela fez-me lembrar a luta entre um franganote, a
momentos espevitado, contra o galo velho de crista caída, sabido e experiente,
conhecedor dos segredos da capoeira.
E, finalmente, os erros dos árbitros, e eles são cinco
em campo: um que apita, dois que agitam bandeirinhas ao longo de todo o comprimento
do campo, outros dois que se deslocam ao longo da linha final do campo, sempre
com o olhos nas balizas, mas que nunca actuam e, finalmente, o outro, a que
chamam o 4ª árbitro e que serve para os treinadores desabafarem com ele.
Neste desporto do futebol, a arbitragem é o factor mais
polémico, aquele de que mais falam, pelo menos em Portugal, como se não vê em
qualquer outro desporto.
Como lhes chamam “juízes”, porque eles têm de julgar os
lances, digamos que os “crimes” passam para segunda importância e quem os julga
é que assume toda a relevância numa inversão óbvia da importância das coisas.
Mas, não se aceitando, compreende-se pois os seus erros,
e alguns de bradar aos céus, alteram a verdade desportiva ou seja, “mexem” com
o resultado dos jogos.
Senhores das suas decisões, tomadas na fracção de
segundo, muitas delas não só são difíceis como, igualmente, não têm apelo nem
agravo... quem protestar vai para a rua.
Apitou, está apitado. Marcou, está marcado e, no
entanto, era tão fácil evitar a maioria desses erros. Bastava que o árbitro do
apito, em caso de dúvida, pudesse, antes de apitar, consultar através da mesma
tecnologia com que fala com os seus colegas das bandeirinhas, um outro árbitro
que estivesse a ver o jogo numa televisão 3D e instantaneamente esclarecer a dúvida, respeitando, assim, a verdade desportiva.
Vi fazer isto num jogo de rugby com toda a “simplicidade
e limpeza”.
Mas seria que esta solução iria ao encontro dos interesses de
todos quantos vivem do fenómeno do futebol?...
Numa avaliação final quanto a responsáveis, o treinador
responde por tudo quanto se passa com a sua equi pa,
directamente, no que se refere à táctica, estratégia, escolha e substituição de
jogadores e, menos directamente, quanto aos erros individuais de cada jogador
em campo.
O fanfarrão do treinador do meu clube, que há anos anda a
tentar vender a imagem, com algum sucesso, reconheçamos, de que é o melhor
treinador do mundo e arredores, chegou ao fim do jogo, e para além de se
queixar dos erros da arbitragem que não são da sua responsabilidade, afirmou
esta baboseira: - “preparei a equi pa
para fazer as substituições no prolongamento...”
O meu Sporting tem um presidente que saltou da bancada
da Juve Leo para o banco dos suplentes durante os jogos e para detrás dos microfones da Sporting
TV. Transporta o seu clubismo na boca e no coração e quem não
salta não é do Sporting!...
O anterior treinador do Clube, Marco Silva, que lhe deu
uma Taça de Portugal a ganhar e foi autenticamente corrido por “indecente e má
figura” com um processo disciplinar, sim, esse mesmo, vai disputar a Liga dos
Campeões... os sportinguistas vão ter este ano muito que encher o saco...
Sofreram três golos em 20 minutos em Moscovo, perderam
16 milhões de euros e na segunda parte do jogo, a decisiva, jogaram como
meninos do coro, um desastre.
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