segunda-feira, janeiro 18, 2016

A vergonha do Ano de 2015...

O Terrível 2016


 que aí vem...

 














O terrível 2016 que nos espera só não me preocupa mais porque se perdeu o efeito surpresa em 2015 que nos iniciou em acontecimentos surpreendentes e chocantes desde pessoas assassinadas às dezenas a sangue frio em locais de diversão, até ao cadáver de uma criança que não sobreviveu à travessia do Mediterrâneo e veio morrer na areia de uma praia da Turquia, num espectáculo de apertar o coração.

 

Falar de 2016, na Europa, é falar da Alemanha que comanda os seus destinos e que vê muito ameaçado o ano em que acabámos de entrar.

 

Mais de um milhão de refugiados instalaram-se no país mediante uma medida de grande humanidade de Angela Merkel que lhes mandou abrir as portas sem limitações.

 

As consequências desta decisão que já se fazem sentir, vão agravar-se ainda mais em 2016 porque 0 país não consegue absorver um tão grande número de pessoas perfeitamente estranhas ao ambiente social, económico e cultural do país, sem os inevitáveis choques resultantes dessas diferenças quando, ainda por cima, este ano se esperam muitas mais, talvez o dobro, pensando nos familiares que, naturalmente, as seguirão.

 

Há quem pense neles como uma nova força de trabalho mas, neste caso, isso é irrealista. A maioria delas não possui habilitações necessárias para trabalhar e irão tentar entrar no mercado através de baixos salários produzindo um choque deflacionário que é aquilo que todos nós, na Europa, menos precisamos.

 

Por outro lado, a Alemanha criou a sua prosperidade como exportador de bens, máquinas e equipamentos, com muito valor acrescentado, para países emergentes que estão em crise como, de resto, toda a economia global de que a Alemanha é fortemente dependente.

 

Finalmente, o escândalo das emissões da Wolkswagen. O sector industrial automóvel é o mais forte de todos, com uma longa tradição que, no entanto, não se restringe só a uma empresa mas a toda uma indústria como se verifica agora quando os escritórios da Renault foram invadidos pelas autoridades.

 

Espera-se, igualmente, que o ano de 2016 seja o ano da reacção contra o domínio alemão da zona euro.


Todos os restantes países da Europa têm estado de cabeça baixa assinando leis e tratados que, claramente, no longo prazo, não lhe são favoráveis e há reacções agora a essa posição dominante da Alemanha.

 

A chanceler está no cargo há 10 anos e é natural que se especule sobre o seu futuro mas não se vê, à direita ou à esquerda, um qualquer golpe político contra a Srª Merkel protegida pela grande coligação com a União Social Cristã e o SPD.


Que nos reservará 2016 e a Alemanha?...

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