A vergonha do Ano de 2015... |
O Terrível 2016
que aí vem...
O terrível 2016 que nos espera só não me preocupa mais porque se perdeu o efeito surpresa em 2015 que nos iniciou em acontecimentos surpreendentes e chocantes
desde pessoas assassinadas às dezenas a
sangue frio em locais de diversão, até ao cadáver de uma criança que não sobreviveu à travessia do
Mediterrâneo e veio morrer na areia de uma praia da Turqui a,
num espectáculo de apertar o coração.
Falar de 2016, na Europa, é falar da Alemanha que comanda os seus
destinos e que vê muito ameaçado o ano em que acabámos de entrar.
Mais de um milhão de refugiados instalaram-se no país mediante uma
medida de grande humanidade de Angela Merkel que lhes mandou abrir as portas sem
limitações.
As consequências desta decisão que já se fazem sentir, vão agravar-se ainda mais em 2016
porque 0 país não consegue absorver um tão grande número de pessoas
perfeitamente estranhas ao ambiente social, económico e cultural do país, sem os
inevitáveis choques resultantes dessas diferenças quando, ainda por cima, este ano
se esperam muitas mais, talvez o dobro, pensando nos familiares que,
naturalmente, as seguirão.
Há quem pense neles como uma nova força de trabalho mas, neste caso,
isso é irrealista. A maioria delas não possui habilitações necessárias para
trabalhar e irão tentar entrar no mercado através de baixos salários produzindo
um choque deflacionário que é aqui lo
que todos nós, na Europa, menos precisamos.
Por outro lado, a Alemanha criou a sua prosperidade como exportador de
bens, máqui nas e equi pamentos, com muito valor acrescentado, para
países emergentes que estão em crise como, de resto, toda a economia global de
que a Alemanha é fortemente dependente.
Finalmente, o escândalo das emissões da Wolkswagen. O sector industrial
automóvel é o mais forte de todos, com uma longa tradição que, no entanto, não
se restringe só a uma empresa mas a toda uma indústria como se verifica agora
quando os escritórios da Renault foram invadidos pelas autoridades.
Espera-se, igualmente, que o ano de 2016 seja o ano da reacção contra o
domínio alemão da zona euro.
Todos os restantes países da Europa têm estado de cabeça baixa
assinando leis e tratados que, claramente, no longo prazo, não lhe são
favoráveis e há reacções agora a essa posição dominante da Alemanha.
A chanceler está no cargo há 10 anos e é natural que se especule sobre
o seu futuro mas não se vê, à direita ou à esquerda, um qualquer golpe político
contra a Srª Merkel protegida pela grande coligação com a União Social Cristã e
o SPD.
Que nos reservará 2016 e a Alemanha?...
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