O Criacionismo não tem mais lugar à luz do estado actual da Ciência. É uma batalha definitivamente perdida pela Igreja.
- A Evolução dos seres vivos ocorre por selecção natural, ou seja, os indivíduos com características hereditárias mais favoráveis reproduzem-se tornando-se mais comuns e os outros desaparecem.
- O Criacionismo, teoria segundo a qual a vida foi criada por uma entidade superior sem recurso à matéria existente, é simplesmente uma crença sem qualquer valor excepto para os que acreditam nela à luz de uma fé religiosa.
O Evolucionismo é um assunto da ciência, o Criacionismo é uma questão de fé. Não são antagónicos, não se contradizem, não se opõem e não se comparam porque são incomparáveis, de naturezas e planos diferentes.
A fé e a razão têm origens distintas: a primeira, na necessidade de acreditar, a segunda na inteligência.
O homem, curioso como é, sempre se inquiriu e questionou sobre aspectos ligados à própria vida: quem somos, de onde viemos, por que estamos aqui e as respostas dadas pelos filósofos e pensadores mais baralhavam e confundiam as pessoas do que propriamente as esclareciam.
As igrejas, aproveitando a natural credibilidade dos homens e a inexistência de outras respostas, forneceram-lhes soluções simples, directas e indiscutíveis e acrescentaram: “esta é a verdade, acreditem nela, tudo quanto existe foi criado por Deus e…ponto final, quem não acreditar vai para o inferno por toda a eternidade!”.
Portanto, não há aqui nenhum desafio entre Ciência e Fé Católica, quando muito existiu um enorme risco de perigo de vida para aqueles que não acreditavam.
Felizmente, os tempos são outros e a Inquisição já lá vai a alguns séculos mas não está apagada da memória dos homens que se revelaram, por causa da fé, com uma cruz bem levantada nas mãos, seres hediondos e cruéis para os seus semelhantes, incluindo parentes e vizinhos.
Perdida a “guerra” do Criacionismo” a Igreja vem agora, para salvar as ovelhas confusas do rebanho, com o “desígnio inteligente”.
Maravilhada com as descobertas da ciência impossíveis de rebater e negar porque são evidências trazidas para o dia-a-dia da vida das pessoas e das escolas, a Igreja diz:
- … “Pois, sem dúvida, estávamos enganados nas questões de forma mas na essência, no que é verdadeiramente importante, nada se alterou: os planos da vida descobertos pela ciência, são os planos de Deus, só Ele poderia ter concebido um tal percurso a que chamaremos de “Designo Inteligente”.
Esta confrontação que se pretende agora estabelecer entre Darwin e a fé cristã e que levou 300 especialistas a reunirem-se no Vaticano num Convénio Internacional denominado: “Evolução Biológica: Factos e Teorias”, em estilo de comemoração dos 150 anos da publicação da obra A Origem das Espécies”, não passa de uma manobra de diversão para disfarçar uma realidade preocupante para a Igreja: ela só tem para oferecer a fé religiosa e as promessas no além para a respectiva cobrança de prémios e castigos pelo que fizeram ou não fizeram neste mundo.
A sua moral não é melhor do que a de qualquer cidadão não religioso, os seus representantes e defensores não são melhores ou piores que quaisquer outras pessoas independentemente de serem ou não religiosas, e para nos ensinar coisas que façam progredir a humanidade lá estão milhares de cientistas em todo o mundo a fazer um uso inteligente das suas capacidades criativas em vez de perderem tempo em rezas inúteis.
O Arcebispo Ravasi, Presidente Conselho Pontifício da Cultura do Estado da Santa Sé, em 2007 patrocinou um Convénio em que fala “de uma mudança na forma como a Igreja, encara a evolução biológica” e a mim, que nestas coisas não sou ingénuo, parece-me mais uma estratégia forçada de adaptação aos tempos que correm para estancarem as perdas de influencia no “rebanho”.
- A Evolução dos seres vivos ocorre por selecção natural, ou seja, os indivíduos com características hereditárias mais favoráveis reproduzem-se tornando-se mais comuns e os outros desaparecem.
- O Criacionismo, teoria segundo a qual a vida foi criada por uma entidade superior sem recurso à matéria existente, é simplesmente uma crença sem qualquer valor excepto para os que acreditam nela à luz de uma fé religiosa.
O Evolucionismo é um assunto da ciência, o Criacionismo é uma questão de fé. Não são antagónicos, não se contradizem, não se opõem e não se comparam porque são incomparáveis, de naturezas e planos diferentes.
A fé e a razão têm origens distintas: a primeira, na necessidade de acreditar, a segunda na inteligência.
O homem, curioso como é, sempre se inquiriu e questionou sobre aspectos ligados à própria vida: quem somos, de onde viemos, por que estamos aqui e as respostas dadas pelos filósofos e pensadores mais baralhavam e confundiam as pessoas do que propriamente as esclareciam.
As igrejas, aproveitando a natural credibilidade dos homens e a inexistência de outras respostas, forneceram-lhes soluções simples, directas e indiscutíveis e acrescentaram: “esta é a verdade, acreditem nela, tudo quanto existe foi criado por Deus e…ponto final, quem não acreditar vai para o inferno por toda a eternidade!”.
Portanto, não há aqui nenhum desafio entre Ciência e Fé Católica, quando muito existiu um enorme risco de perigo de vida para aqueles que não acreditavam.
Felizmente, os tempos são outros e a Inquisição já lá vai a alguns séculos mas não está apagada da memória dos homens que se revelaram, por causa da fé, com uma cruz bem levantada nas mãos, seres hediondos e cruéis para os seus semelhantes, incluindo parentes e vizinhos.
Perdida a “guerra” do Criacionismo” a Igreja vem agora, para salvar as ovelhas confusas do rebanho, com o “desígnio inteligente”.
Maravilhada com as descobertas da ciência impossíveis de rebater e negar porque são evidências trazidas para o dia-a-dia da vida das pessoas e das escolas, a Igreja diz:
- … “Pois, sem dúvida, estávamos enganados nas questões de forma mas na essência, no que é verdadeiramente importante, nada se alterou: os planos da vida descobertos pela ciência, são os planos de Deus, só Ele poderia ter concebido um tal percurso a que chamaremos de “Designo Inteligente”.
Esta confrontação que se pretende agora estabelecer entre Darwin e a fé cristã e que levou 300 especialistas a reunirem-se no Vaticano num Convénio Internacional denominado: “Evolução Biológica: Factos e Teorias”, em estilo de comemoração dos 150 anos da publicação da obra A Origem das Espécies”, não passa de uma manobra de diversão para disfarçar uma realidade preocupante para a Igreja: ela só tem para oferecer a fé religiosa e as promessas no além para a respectiva cobrança de prémios e castigos pelo que fizeram ou não fizeram neste mundo.
A sua moral não é melhor do que a de qualquer cidadão não religioso, os seus representantes e defensores não são melhores ou piores que quaisquer outras pessoas independentemente de serem ou não religiosas, e para nos ensinar coisas que façam progredir a humanidade lá estão milhares de cientistas em todo o mundo a fazer um uso inteligente das suas capacidades criativas em vez de perderem tempo em rezas inúteis.
O Arcebispo Ravasi, Presidente Conselho Pontifício da Cultura do Estado da Santa Sé, em 2007 patrocinou um Convénio em que fala “de uma mudança na forma como a Igreja, encara a evolução biológica” e a mim, que nestas coisas não sou ingénuo, parece-me mais uma estratégia forçada de adaptação aos tempos que correm para estancarem as perdas de influencia no “rebanho”.
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