Esta é a disputa que só poderia acontecer nos EUA. Depois do príncipe da palavra e do pensamento, Barack Obama, que cessa funções no próximo fim do ano, os americanos vão escolher agora entre uma mulher com passado político, experiência diplomática e conhecimento do mundo, com um “burgesso” ignorante cujo grande atributo e qualificação, é a de ser milionário e casar com mulheres que são beldades físicas acumulando com o facto de serem miss(es) “qualquer coisa”...
Os americanos, em matéria de votações,
não são de fiar.
Lembro-me bem das hesitações a quando, da primeira vez, escolheram Barack Obama que encantava meio mundo com os seus discursos, mas gerava desconfiança nos meios conservadores, ligados às armas e à religião do seu país e não fora uma grande mobilização da juventude através de sms e Internet e, provavelmente, teria sido derrotado.
Lembro-me bem das hesitações a quando, da primeira vez, escolheram Barack Obama que encantava meio mundo com os seus discursos, mas gerava desconfiança nos meios conservadores, ligados às armas e à religião do seu país e não fora uma grande mobilização da juventude através de sms e Internet e, provavelmente, teria sido derrotado.
É claro, que muitos americanos, espero que não a maioria, levam a sério este Trump, não obstante ser gozado nos media pela sua boçalidade e ignorância, e ainda repudiado no país de onde a sua mãe é natural, a Escócia, que o mandou bugiar
com os seus investimentos imobiliários de campos de golf.
Os europeus também gostam de
dinheiro mas não vivem deslumbrados por quem o tem. É mais natural, até, serem críticos
e um político, candidato a Presidente, que viesse à televisão gabar-se de que
era milionário, e ainda por cima da construção civil, não iria longe em matéria
de votos.
O próprio Partido Republicano não o
aceitou como seu candidato por não lhe reconhecer nem qualidades nem curriculum,
mas os americanos, a quem os europeus devem em grande parte a liberdade em que
hoje vivem, pela sua luta contra os exércitos de Hitler, têm destas coisas:
deslumbram-se com o dinheiro, o que leva Trump a ir à televisão declarar,
pujante de vaidade, que é milionário!
Claro que, no fim, lá para Novembro,
quando a escolha vier a ser feita, irá prevalecer o bom-senso mas, de qualquer
maneira, é já uma vergonha para aquele país, que é líder do poder militar no mundo,
vergonha de que grande parte dos americanos nem se dão conta, mas que leva Barack
Obama a afirmar que está deserto por poder entrar no debate eleitoral...
Hillary e Trump será o duelo mais
feio dos EUA e quem o diz é a própria imprensa americana.
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