sexta-feira, junho 03, 2016

Largo do Martim Moniz na década de 60
A Mesquita do


Martim Moniz
















Ele combateu os sarracenos, ele participou fortemente na conquista de Lisboa, e agora vai ser premiado com uma mesquita no Largo que tem o seu nome. Não estivessem os seus ossos já feitos em pó e o cadáver daria, com certeza, uma reviravolta no túmulo...

Para agravar a situação, parece que tudo irá ser feito com apoios da CML, senão com dinheiros, pelo menos com terrenos.

Para mim, que graças a Deus sou ateu, cada local de culto é um sinal de atraso, de perda de tempo, de cretinice, mas se esse culto não é o tradicional, que tem a desculpa de vir, como herança, de gerações anteriores, então ainda pior.

O Estado português é laico, o que significa que não tem nada a ver com religiões, e nada, deveria ser mesmo nada, mas não é assim!

O mundo ocidental a que pertencemos foi e continua a ser agredido bárbara e selvaticamente ao grito de que “Alá é Grande”, e nós “vingamo-nos” apoiando a construção, na cidade capital do país, na minha Lisboa, onde nasci, não muito longe do Martim Moniz, de um edifício onde se vai rezar, de cu para o ar ou de joelhos, seria a mesma coisa, para repetir essa frase, que passou a ser uma frase assassina, de que Alá é Grande.

Não faz sentido, mas percebemos a razão que entre nós nunca entra nestas contas, porque os votos e a política sempre se sobrepõem às questões por mais lógicas que elas sejam.

O Presidente da Câmara é um jovem inteligente e com grande futuro no PS. Deseja recandidatar-se e, logicamente, ganhar as eleições mas, para isso, são preciso votos.

Com esta decisão de apoio à construção de uma mesquita no Martim Moniz, Fernando Medina, assegura o voto de todos os islamitas que vivam Lisboa e o possam fazer.

Neste negócio de troca de favores embarcam todos mas, se tem que ser, prefiro que seja um negócio a uma profissão de fé, que é assunto muito mais delicado e perigoso...

Claro que os espertalhucos e desconfiados dizem logo que isto é política... O homem vai recandidatar-se a Presidente da Câmara e sabe que para ganhar precisa de votos, das beatas da Igreja Católica, do Papa Francisco, e dos seguidores de Alá que, conhecendo estas ajudas à sua mesquita, não deixarão de lhos dar!

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