Se te vi despida de negro
Entrando no muro
Abrindo o teto da minha morada
Foi por acaso!
Se acabaste o início da conversa
Calando as confissões secretas
Dizendo o silêncio que te ia na alma
Foi por acaso!
Calando as confissões secretas
Dizendo o silêncio que te ia na alma
Foi por acaso!
Foi por acaso que te dei a mão
Te abri o caminho
E te mostrei entradas
Te abri o caminho
E te mostrei entradas
Foi por acaso que chegaste cedo
Tremeste de medo
E não disseste nada
Tremeste de medo
E não disseste nada
Foi por acaso que não soubeste ver
Na manhã tardia
A esperança a nascer
Na manhã tardia
A esperança a nascer
Se te vi deitada no nada
Despida de vida
Gelando e partindo
Para a outra morada
Não foi por acaso!
Despida de vida
Gelando e partindo
Para a outra morada
Não foi por acaso!
Eulália Gameiro 20-05-2013 - Professora , Escritora e Poetisa
(Dedicada a sua prima, muito chegada, Noémia Gameiro, desaparecida precocemente com cancro da mama),
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home