A qualidade do discurso de investidura envergonhou Barack Obama |
A Investidura
de
Trump
Hoje, com a investidura de Trump, é um dia triste para a América
que passa a ser representada por uma personalidade simplesmente indecente.
Afirma-se possuidor de uma fortuna de 10.000 milhões de dólares
mas a estimativa, segundo a Forbes, ela não passará de 3.700 milhões, sendo que
a sua dívida está calculada em 450 milhões.
De qualquer maneira, como ele sempre se recusou a apresentar a sua
Declaração de Rendimentos, o que não deve ser fácil com 500 empresas espalhadas
por todo o mundo em 16 ou 17 países, de 4 continentes, para além de ser um
devedor crónico de impostos ao Estado, compreende-se a confusão que se
estabelece no meio de tantos milhões.
O que já não se compreende muito bem é que este homem passe a ser,
a partir de hoje, Presidente da maior, de longe, potencia militar do mundo,
sujando a imagem de um país que tem sido, no pós-guerra, o timoneiro e o fiel equi librador de poderes.
Por isso, o mundo está de luto, os EUA com mais razão e os
americanos de certo envergonhados.
Juntamente com o sinistro Putin e seu aliado Erdogran, temos uma
trilogia que deixam a União Europeia, a contas com a separação da Inglaterra, e
sem uma liderança para alem do Sr. Shauble, que não se recomenda, e nos deixa a
nós, Portugal e os países mais pobres do sul da Europa, em grande fragilidade.
Pacheco Pereira acha Trump tão mau que lhe chama revolucionário, não
no sentido que costumamos usar de lutador pelas liberdades e defesa dos mais
fracos e pobres, mas exactamente pelo contrário.
Ele acredita, ingenuamente, mas eu penso que é apenas um desejo
dele e não ingenuidade, que Trump vai ser vítima de um impeachment como Dilma o
foi no Brasil, mas eu não sou tão opt imista.
Julgo mesmo que a maior curiosidade da política internacional,
dada a projecção da América no mundo, é a de aguardar as cenas que se seguem
nos próximos capítulos porque aquele homem é mau de mais para ser verdade e
durar muito tempo continuando com os seus negócios agora como Presidente dos
EUA.
A minha esperança é que os sistemas de segurança por todo o lado
comecem a tocar as campainhas e, neste aspecto, desejo que ele continue a ser
exactamente tal como ele é para apressar a sua saída.
Como gestor, Trump, chegou aonde chegou por fraudes, expedientes e
incumprimento das suas obrigações. Ora, como ele não pode despedir os cidadãos
americanos como fazia com os trabalhadores das suas empresas, parece-me que a
sua situação como Presidente é insustentável a curto, médio ou longo prazo.
Há erros que se podem fazer em benefício próprio como empresário que
não são possíveis como Presidente...
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