quinta-feira, janeiro 19, 2017

Resultado de imagem para desfiles contra a eleição de trump
Primeiro elegem-no e depois protestam?...

Não há 


desculpas...
















O homem não enganou ninguém, não escondeu nem disfarçou olhando mesmo para os seus concidadãos com desfaçatez, quase em ar de troça.

Ele tem uma América que é dele, a América dos deslumbrados, que os há em todos os países e em todos os lados, que gostam deles quanto piores melhores... numa espécie de vertigem, de atracção pelo abismo, do género daqueles bichinhos que caminham uns atrás dos outros até caírem todos da rocha abaixo.

Parece que a humanidade está desinteressada do futuro, cansada de viver e a América, única grande potencia que existe pode, perfeitamente, desequilibrá-la com o seu timoneiro, grande e loiro, boné encarnado na cabeça, na proa do navio, directo ao choque frontal com o iceberg.

Como diz Fonseca Ferreira, Obama terá sido um simples ramal que, por muito bom que tenha sido, teve o azar de nos conduzir a Trump e este é que vai ser investido como Presidente, por muitas manifestações e desfiles que os americanos façam dizendo:

 - “Este não é o meu Presidente!”

Trump não é um homem normal e quem votou nele não se apercebeu que ele não é mesmo normal.

Há dias, o Guardian fez o título certo:

- “Deixem de tomar Donald Trump como um Presidente normal porque ele não o é”.

Ele irá ser o Presidente que inicia uma nova época, fruto do voto do desespero e descontentamento, não dos que não tinham nada mas sim daqueles que querem mais ou diferente.

Até aqui foi a época do “antes do Trump” seguir-se-à a de “depois do Trump” sem se saber bem, neste momento, o que será “a de depois”, perante um fulano que para além de não ser normal é imprevisível.

A América vai deixar de ser um país decente, sem que tenhamos a certeza que o sistema que Trump  herda, de uma sociedade de honra, princípios e valores, tem suficientes anti-corpos que funcionem como salvaguarda do que conhecemos e estamos habituados num país que é a única super-potência do mundo.

Inacreditável que estejamos na mão de um anormal, perito em concursos de beleza feminina de Misses Universos e especializado em falências fraudulentas e fuga aos impostos.

Será que os americanos, lá por terem sido capazes de eleger um Barack Obama, e reelegê-lo, têm agora o direito de porem à frente do país e do mundo um tipo grande, loiro e de "melena", reconhecido pela imprensa internacional como anormal?...

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