a
Manacapuru
Depois de Trump ter ganho as eleições para Presidente dos EUA, os candidatos eleitos para os vários Estados brasileiros começam a fazer mais sentido.
Se Trump vai mandar no mundo, ele, que só sabia
da sua actividade de “pato bravo”, assim se chamavam na década de 60/70 aos
construtores civis que lucravam com os prédios que construíam, por que é que o
palhaço Tiririca não pode ser deputado, desde 2010, sob o lema: “pior do que
está pior não fica...”?
Agora, com um único cartaz afixado que lhe
custou o equi valente a 44 euros, foi
eleita a alcoólica Francisca da Silva, 32 anos, 21 deles vivendo da prostituição
no cais do porto da cidade por menos de 3 euros cada cliente.
Eu gosto dos meus simpáticos amigos brasileiros,
com os quais me entendo numa língua comum e porque, nestas coisas da política,
eles já aprenderam a não a levar muito a sério.
O Processo Lava – Jacto em curso veio demonstrar
ao povo brasileiro que a política na sua terra é igual a corrupção e, talvez
por isso, o candidato que venceu as eleições para Governador de São Paulo, logo
à 1ª volta, superando alguns experimentados e respeitáveis políticos, teve logo
o cuidado de esclarecer: - “eu não sou político, sou gestor”...
Claro que os eleitores brasileiros estão
confusos e desorientados, mas depois da eleição de Trump sentem-se mais
acompanhados porque, se este foi eleito e vai mandar no mundo, por que não o
Tiririca ou a Francisca da Silva, que me parecem muito mais honestos?
Trump, que abriu a porta do poder a todo o tipo
de pessoas desde que tenham dinheiro e muito populismo, mesmo com o seu passado
de trafulhices, falências fraudulentas mandando trabalhadores para rua sem escrúpulos
de natureza social, e de outros esquemas para enriquecer que fazem dele um
homem perigoso para o seu país, vai agora mandar no mundo...
Para ele, governar, vai ser sinónimo de
negociar, a única coisa que, eventualmente, saberá fazer para além de alguma
decisão obviamente acertada, como a de investir em estradas de que o país está
necessitado ou impedir a deslocalização de empresas para outros países onde a mão-de-obra
é mais barata. Para já, parece interessado em entender-se com Putin...
O mundo e a Europa vão aguardar, com a Le Pen em
França mais esperançada nas eleições deste ano em França, depois desta vitória de
Trump, para ela encorajadora.
Os eleitorados estão instáveis mas não me parece
que estejam de cabeça perdida, nem em França nem na Alemanha, onde Merkel deverá
continuar a liderar com o seu bom senso já demonstrado.
No meu país, António Costa, já demonstrou ser um
refúgio de segurança.
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