Paulo Portas
Paulo Portas
O Político Diletante
Não é mal nenhum ter-se prazer naquilo que se faz, provavelmente será até uma maneira de o fazer melhor porque o factor de auto satisfação deve funcionar como estimulante e potenciador das nossas capacidades.
Todos já nos apercebemos que o trabalho custa muito mais e resulta de forma muito menos eficiente quando assume o papel de um “frete”, de uma obrigação penosa.
Só que, quando se trata de intervir politicamente na sociedade, o diletantismo pode transformar em projecto meramente pessoal aquilo que deveria ser um projecto para os outros, para a comunidade.
Paulo Portas é hoje um homem com suficiente intervenção na vida pública portuguesa para nos poder surpreender sobre os seus desígnios.
Ele está-se nas tintas para os portugueses, para a melhoria da situação económica e social do país porque os outros, e os portugueses em geral muito mais, são apenas meros espectadores, uns mais privilegiados que outros, das suas intervenções como artista convidado de uma peça teatral que é a política portuguesa em cujo palco se movimenta como uma autentica “prima-dona”entrando e saindo de cena sem nunca sair verdadeiramente, nos tempos que ele próprio acha mais convenientes para si próprio.
Foi Director de um Jornal, Presidente de um Partido e Ministro do Mar e se alguma recordação me deixou em tudo o que fez e disse foi a de me querer impressionar sobre ele próprio à custa dos outros, mesmo destruindo-os, como aconteceu quando director do Independente.
Ele busca os aplausos e quando decide sair de cena depois de uma derrota política que se encarrega de enfatizar, fá-lo em estilo melodramático, cabeça levantada, olhar fixo e húmido deixando destroçados e em pranto os seus incondicionais apoiantes e admiradores.
Regressa agora, dois anos depois, de novo para o primeiro plano da representação com o aplauso geral dos seus colegas de ofício e delírio dos “meninos queques da Jota que funcionam como meninos de coro”, e acima de tudo com um sorriso de grande satisfação dos homens que ganham dinheiro vendendo jornais entretendo o pessoal com pseudo notícias.
Paulo Portas é um homem dotado de grandes qualidades: inteligência, cultura, charme e com todo este potencial poderia até ser útil ao país mas a política é uma actividade que implica uma espécie de nobreza que ele não possui porque não pensa nem se preocupa com os outros apenas com as palmas que deles pode receber e este tipo de preocupação só tem justificação e cabimento no teatro não na actividade política onde as personagens são pessoas reais que vivem e sofrem os problemas numa sociedade complexa.
Vivemos, felizmente, em democracia e por isso somos nós e não os poderes constituídos que devem excluir da vida pública quem já demonstrou que só lá está para manipular.
Sinceramente, este senhor enjoa-me e num momento da vida nacional em que se joga o tudo por tudo em termos de futuro dispensávamos bem a sua intervenção.
Para uma leitura mais pormenorizada e incisiva leia-se ainda no Macroscópio do passado dia 6 “Ainda o regresso de PPortas ao cds/pp”.
O Político Diletante
Não é mal nenhum ter-se prazer naquilo que se faz, provavelmente será até uma maneira de o fazer melhor porque o factor de auto satisfação deve funcionar como estimulante e potenciador das nossas capacidades.
Todos já nos apercebemos que o trabalho custa muito mais e resulta de forma muito menos eficiente quando assume o papel de um “frete”, de uma obrigação penosa.
Só que, quando se trata de intervir politicamente na sociedade, o diletantismo pode transformar em projecto meramente pessoal aquilo que deveria ser um projecto para os outros, para a comunidade.
Paulo Portas é hoje um homem com suficiente intervenção na vida pública portuguesa para nos poder surpreender sobre os seus desígnios.
Ele está-se nas tintas para os portugueses, para a melhoria da situação económica e social do país porque os outros, e os portugueses em geral muito mais, são apenas meros espectadores, uns mais privilegiados que outros, das suas intervenções como artista convidado de uma peça teatral que é a política portuguesa em cujo palco se movimenta como uma autentica “prima-dona”entrando e saindo de cena sem nunca sair verdadeiramente, nos tempos que ele próprio acha mais convenientes para si próprio.
Foi Director de um Jornal, Presidente de um Partido e Ministro do Mar e se alguma recordação me deixou em tudo o que fez e disse foi a de me querer impressionar sobre ele próprio à custa dos outros, mesmo destruindo-os, como aconteceu quando director do Independente.
Ele busca os aplausos e quando decide sair de cena depois de uma derrota política que se encarrega de enfatizar, fá-lo em estilo melodramático, cabeça levantada, olhar fixo e húmido deixando destroçados e em pranto os seus incondicionais apoiantes e admiradores.
Regressa agora, dois anos depois, de novo para o primeiro plano da representação com o aplauso geral dos seus colegas de ofício e delírio dos “meninos queques da Jota que funcionam como meninos de coro”, e acima de tudo com um sorriso de grande satisfação dos homens que ganham dinheiro vendendo jornais entretendo o pessoal com pseudo notícias.
Paulo Portas é um homem dotado de grandes qualidades: inteligência, cultura, charme e com todo este potencial poderia até ser útil ao país mas a política é uma actividade que implica uma espécie de nobreza que ele não possui porque não pensa nem se preocupa com os outros apenas com as palmas que deles pode receber e este tipo de preocupação só tem justificação e cabimento no teatro não na actividade política onde as personagens são pessoas reais que vivem e sofrem os problemas numa sociedade complexa.
Vivemos, felizmente, em democracia e por isso somos nós e não os poderes constituídos que devem excluir da vida pública quem já demonstrou que só lá está para manipular.
Sinceramente, este senhor enjoa-me e num momento da vida nacional em que se joga o tudo por tudo em termos de futuro dispensávamos bem a sua intervenção.
Para uma leitura mais pormenorizada e incisiva leia-se ainda no Macroscópio do passado dia 6 “Ainda o regresso de PPortas ao cds/pp”.
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