terça-feira, julho 14, 2009


THE BEATLES (IV)

GEORGE HARRISON




Nasceu em Liverpool, em 1943 e faleceu, vítima de cancro, em 2001. Esta doença teve, de resto, uma presença permanente e fatal na sua família pois os seus pais e seus dois irmãos também morreram de cancro.

Famoso por ter sido músico britânico, compositor, guitarrista e cantor dos Beatles, George comprou a sua 1ª guitarra aos 12 anos e quando Paul McCartney o descobriu convidou-o para fazer parte da Banda que, nessa altura, 1958, ainda não eram os Beatles. De resto, eles moravam no mesmo bairro, estudavam na mesma escola e apanhavam o mesmo auto-carro. Apresentado a Lennon este também o aceitou.

Era de todos o mais novo, introvertido, pouco falador nas entrevistas e por isso chamavam-lhe “Quiet Beatle”, o Beatle quieto.

Profundo admirador e seguidor da cultura indiana ele próprio foi responsável pela popularização da sua música com a introdução de instrumentos musicais indianos como a “tabla” e o “sitar”.

Em 1966 ele e a mulher foram à Índia onde conheceram vários gurus, locais sagrados e teve a oportunidade de estudar o sitar.

George Harrison era um espiritualista muito ligado a Deus e de uma forma natural interessou-se pela religião hindu ao ler um livro sobre reincarnação. Desenvolveu a meditação transcendental e aderiu à seita Hare Krishna à qual doou uma mansão para a prática do culto. Arrastados por ele os Beatles foram à Índia em 1968 fazer meditação espiritual.

A partir de 1966 a qualidade das suas composições igualou a de Lennon e McCartney e nós iremos aqui recordar três das mais belas desse seu período de grande espiritualidade: “My Sweet Lord”; “All Things Must Pass”, este último considerado o melhor disco de um ex-beatle e um dos melhores discos da história, e ainda “Something” considerada por Frank Sinatra a maior canção de amor.

G. Harrison foi casado duas vezes: a primeira com Pattie Boyde, em 1966, que terminou em 1973 porque ela e Eric Clepton (considerado o melhor guitarrista do mundo) se apaixonaram a acabaram casando mais tarde. No entanto, a relação dele com G. Harrison foi sempre muito boa, chamando-se entre si “hasband in law”, uma espécie de “maridos cunhados”.

Em 1978 G. Harrison casou-se segunda vez com Olívia Trinidad Árias, mãe do seu único filho.

Faleceu em 29 de Novembro de 2001 em Los Angeles aos 58 anos. Seu corpo foi cremado e alguns afirmam que as cinzas lançadas no Rio Ganges.

Após a morte a família emitiu o seguinte comunicado:

- “Abandonou este mundo como viveu: consciente de Deus, sem medo da morte e em paz, rodeado de familiares e amigos”.


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