INFORMAÇÕES ADICIONAIS
AO TEMA DA ENTREVISTA
:“ASCENÇÂO” e “ASSUNÇÃO” (3)
"Ascensão": Uma Metáfora
A Ascensão de Jesus, ao contrário da Assunção de sua mãe Maria, não é um dogma de fé. Como aparece nos relatos de dos evangelhos, Mateus, Marcos e Lucas, a doutrina oficial considera essa “subida” como um facto “histórico”, mais um dos dados que compõem a “biografia” de Jesus. Mas este episódio é uma metáfora: quando dias depois de morrer Jesus “subiu aos céus”. O número 40 é um número simbólico ao longo de toda a Bíblia. Neste caso, significa que foi um período completo e irrepetível para aqueles que integraram o Movimento de Jesus e acreditaram na sua mensagem e se convenceram definitivamente que Jesus continuava com eles e que estava nas mãos de Deus e não dos injustos: “Havia ganho a partida”.
O Céu Será Uma Festa
O “céu” é o que vemos “acima”, o manto azul que cobre a terra, onde correm as nuvens e brilha o sol, a lua e as estrelas.
Uma maioria de tradições religiosas situou Deus no “céu”, nesse “acima”, externo, distante e superior. Jesus, não. Jesus falava de Deus “dentro” de cada pessoa e falava também de um Deus presente nas relações humanas, justas, solidárias e piedosas.
Jesus falou muitas vezes do cumprimento pleno do reino de Deus mas nunca lhe chamou céu. Em muitas passagens dos evangelhos aparece a expressão “reino dos céus” que não é de Jesus porque ele sempre falou e pregou “Reino de Deus”.
Nunca Jesus se referiu tampouco a um final desvinculado da história. Utilizou várias imagens para falar do futuro, do “mundo novo”; os seres humanos verão a Deus com seus olhos, repartirão a herança, ouvirão risos de festa, a família de Deus sentir-se-á à mesa de um banquete, partirá e repartirá o pão da vida… e tudo mudará: os últimos serão os primeiros, os pobres deixarão de o ser, os esfomeados serão saciados, e os que choram rirão.
O mais original da mensagem de Jesus e do seu Movimento é conceber que tudo isto começa já na terra, no mundo das relações humanas, vivendo em comunidade e solidariamente, compartilhando, cuidando da vida, curando os que estão enfermos ou estão tristes… Tudo isto se inicia aqui como ponto de partida do que será a plenitude. A imagem do banquete de festa com a casa cheia a transbordar foi central na linguagem usada por Jesus para falar sobre o futuro. (Mateus 22,1-14).
O “céu” é o que vemos “acima”, o manto azul que cobre a terra, onde correm as nuvens e brilha o sol, a lua e as estrelas.
Uma maioria de tradições religiosas situou Deus no “céu”, nesse “acima”, externo, distante e superior. Jesus, não. Jesus falava de Deus “dentro” de cada pessoa e falava também de um Deus presente nas relações humanas, justas, solidárias e piedosas.
Jesus falou muitas vezes do cumprimento pleno do reino de Deus mas nunca lhe chamou céu. Em muitas passagens dos evangelhos aparece a expressão “reino dos céus” que não é de Jesus porque ele sempre falou e pregou “Reino de Deus”.
Nunca Jesus se referiu tampouco a um final desvinculado da história. Utilizou várias imagens para falar do futuro, do “mundo novo”; os seres humanos verão a Deus com seus olhos, repartirão a herança, ouvirão risos de festa, a família de Deus sentir-se-á à mesa de um banquete, partirá e repartirá o pão da vida… e tudo mudará: os últimos serão os primeiros, os pobres deixarão de o ser, os esfomeados serão saciados, e os que choram rirão.
O mais original da mensagem de Jesus e do seu Movimento é conceber que tudo isto começa já na terra, no mundo das relações humanas, vivendo em comunidade e solidariamente, compartilhando, cuidando da vida, curando os que estão enfermos ou estão tristes… Tudo isto se inicia aqui como ponto de partida do que será a plenitude. A imagem do banquete de festa com a casa cheia a transbordar foi central na linguagem usada por Jesus para falar sobre o futuro. (Mateus 22,1-14).
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