INFORMAÇÕES ADICIONAIS
À ENTREVISTA SOB O TEMA:
“SANTÍSSIMA TRINDADE”
O DOGMA CENTRAL PROVOCOU GUERRAS
A Trindade é o Dogma Central do Cristianismo Católico, do Cristianismo Ortodoxo e de algumas descriminações protestantes. Foi fixado como dogma da fé no Ano 325, no Concílio de Niceia. Antes e depois desse Concílio a formulação desse dogma deu origem a inúmeras heresias, cismas e até guerras.
A definição do Concílio de Niceia afirmou que o Filho era “consubstancial” ao Pai, fórmula que gerou anos de debates até que o dogma de Niceia foi reafirmado no Concílio de Constantinopla em 381.
Muitos anos depois, em 1054, a procedência da “Terceira Pessoa” dessa Trindade, o chamado Espírito Santo, provocou o cisma do oriente que separou a Igreja de Roma da de Constantinopla, dando origem aos “cristãos ortodoxos”, a maioria deles na Rússia e em toda a europa oriental.
A Teologia de Constantinopla dizia que o “Espírito Santo” só procedia do “Pai” e Roma afirmava que era do “Pai” e do “Filho” e por causa disto separaram-se dando lugar à Igreja do Ocidente e à Igreja do Oriente.
Naturalmente, que nestes conflitos não havia apenas ideologia e teologia mas também interesses, grandes interesses, de domínio político sobre vastos territórios.
À ENTREVISTA SOB O TEMA:
“SANTÍSSIMA TRINDADE”
O DOGMA CENTRAL PROVOCOU GUERRAS
A Trindade é o Dogma Central do Cristianismo Católico, do Cristianismo Ortodoxo e de algumas descriminações protestantes. Foi fixado como dogma da fé no Ano 325, no Concílio de Niceia. Antes e depois desse Concílio a formulação desse dogma deu origem a inúmeras heresias, cismas e até guerras.
A definição do Concílio de Niceia afirmou que o Filho era “consubstancial” ao Pai, fórmula que gerou anos de debates até que o dogma de Niceia foi reafirmado no Concílio de Constantinopla em 381.
Muitos anos depois, em 1054, a procedência da “Terceira Pessoa” dessa Trindade, o chamado Espírito Santo, provocou o cisma do oriente que separou a Igreja de Roma da de Constantinopla, dando origem aos “cristãos ortodoxos”, a maioria deles na Rússia e em toda a europa oriental.
A Teologia de Constantinopla dizia que o “Espírito Santo” só procedia do “Pai” e Roma afirmava que era do “Pai” e do “Filho” e por causa disto separaram-se dando lugar à Igreja do Ocidente e à Igreja do Oriente.
Naturalmente, que nestes conflitos não havia apenas ideologia e teologia mas também interesses, grandes interesses, de domínio político sobre vastos territórios.
Um Deus em Três Partes ou Três em Um
Na Idade Média esbanjaram-se rios de tinta – para não dizer também de sangue – com o “mistério” da Santíssimo Trindade. No século IV D.C. Ário de Alexandria negou que Jesus fosse “consubstancial” com Deus, isto é, da mesma natureza ou essência.
Poder-se-á perguntar: que diabo quererá isto dizer de “substância”? Muito pouco parece ser a única resposta razoável mas o suficiente para alimentar uma controvérsia que dividiu o cristianismo ao meio durante um século até que o Imperador Constantino ordenou que fossem queimados todos os exemplares do livro de Ário.
Dividir o Cristianismo a propósito de ninharias foi sempre esse o método da Teologia.
Temos, então, um Deus em três partes ou três em um?
A Enciclopédia Católica esclarece-nos a questão naquilo que constitui uma obra-prima de raciocínio teológico apurado…
“Na medida do Divino existem três Pessoas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo sendo todas verdadeiramente distintas umas das outras. Assim sendo, o Pai é Deus, o Filho é Deus e o Espírito Santo é Deus e, no entanto, não existem três Deuses, mas sim um Deus”
E se isto não fosse suficientemente claro a mesma Enciclopédia cita São Gregório, o Taumaturgo, teólogo do século III:
“Nada existe, portanto, na Trindade que seja criado, nada que seja sujeito a outrem: nem existe nada que tenha sido acrescentado como senão tivesse existido anteriormente, mas antes houvesse sido introduzido mais tarde: por isso o Pai nunca foi sem o Filho, nem o Filho sem o Espírito Santo: e esta mesma Santíssima Trindade é imutável e para sempre inalterável”
Diz Richard Dawkins:
“Sejam quais forem os milagres que valeram o cognome a São Gregório, não foram concerteza milagres de pura lucidez. As suas palavras carregam aquele travo caracteristicamente obscurantista da teologia – que ao contrário da ciência ou da maioria dos restantes ramos do conhecimento humano – nada avançou ao longo de 18 séculos.
Thomaz Jefferson estava certo quando afirmou que: “o ridículo é a única arma que pode ser utilizada contra preposições inteligíveis. As ideias devem ser nítidas antes da razão poder agir com base nelas e nenhum homem, alguma vez, teve uma ideia nítida acerca do que seja a Trindade. Não passa do abracadabra dos saltimbancos que a si próprios se intitulam sacerdotes de Jesus”.
Na Idade Média esbanjaram-se rios de tinta – para não dizer também de sangue – com o “mistério” da Santíssimo Trindade. No século IV D.C. Ário de Alexandria negou que Jesus fosse “consubstancial” com Deus, isto é, da mesma natureza ou essência.
Poder-se-á perguntar: que diabo quererá isto dizer de “substância”? Muito pouco parece ser a única resposta razoável mas o suficiente para alimentar uma controvérsia que dividiu o cristianismo ao meio durante um século até que o Imperador Constantino ordenou que fossem queimados todos os exemplares do livro de Ário.
Dividir o Cristianismo a propósito de ninharias foi sempre esse o método da Teologia.
Temos, então, um Deus em três partes ou três em um?
A Enciclopédia Católica esclarece-nos a questão naquilo que constitui uma obra-prima de raciocínio teológico apurado…
“Na medida do Divino existem três Pessoas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo sendo todas verdadeiramente distintas umas das outras. Assim sendo, o Pai é Deus, o Filho é Deus e o Espírito Santo é Deus e, no entanto, não existem três Deuses, mas sim um Deus”
E se isto não fosse suficientemente claro a mesma Enciclopédia cita São Gregório, o Taumaturgo, teólogo do século III:
“Nada existe, portanto, na Trindade que seja criado, nada que seja sujeito a outrem: nem existe nada que tenha sido acrescentado como senão tivesse existido anteriormente, mas antes houvesse sido introduzido mais tarde: por isso o Pai nunca foi sem o Filho, nem o Filho sem o Espírito Santo: e esta mesma Santíssima Trindade é imutável e para sempre inalterável”
Diz Richard Dawkins:
“Sejam quais forem os milagres que valeram o cognome a São Gregório, não foram concerteza milagres de pura lucidez. As suas palavras carregam aquele travo caracteristicamente obscurantista da teologia – que ao contrário da ciência ou da maioria dos restantes ramos do conhecimento humano – nada avançou ao longo de 18 séculos.
Thomaz Jefferson estava certo quando afirmou que: “o ridículo é a única arma que pode ser utilizada contra preposições inteligíveis. As ideias devem ser nítidas antes da razão poder agir com base nelas e nenhum homem, alguma vez, teve uma ideia nítida acerca do que seja a Trindade. Não passa do abracadabra dos saltimbancos que a si próprios se intitulam sacerdotes de Jesus”.
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