segunda-feira, novembro 29, 2010

Informações Adicionais
à Entrevista Nº 72 sob o Tema:
“Quem era Constantino”


Um Criminoso

A “conversão” ao Cristianismo do imperador romano Constantino pode interpretar-se, de entre muitas outras hipóteses, como um hábil caminho para encobrir os seus crimes. Assim o entende o teólogo e filósofo alemão Karlheinz Descher, no primeiro tomo da sua História Criminal do Cristianismo (Editorial Marting Roca) obra de referência obrigatória para se conhecer a verdadeira “cara” que a história oficial oculta:

“...esse monstro Constantino, esse verdugo hipócrita e frio, que degolou o seu filho, matou a sua mulher, assassinou o seu pai e seu irmão político e manteve na sua corte uma caterva de sacerdotes, sanguinários e servis, dos quais um só seria suficiente para pôr metade da humanidade contra a outra e levá-las a ambas ao suicídio.”


Um “Santo”

Apesar da sua trajectória criminosa, o imperador Constantino foi venerado como um santo pela igreja cristã como agradecimento por ter convertido o cristianismo na religião oficial do império romano. O culto a este novo “santo” estendeu-se rapidamente, sobre tudo à custa das igrejas das igrejas do Oriente e, no Ocidente, pelas regiões da Itália actual onde era maior a influência bizantina.

Actualmente, as igrejas ortodoxas Orientais veneram a São Constantino e incluem ícones com a sua imagem de santo ao lado de sua mãe, venerada como santa Elena. Os ortodoxos celebram a festa da mãe e do filho a 21 de Maio. Na igreja católica venera-se só a santa Elena a 18 de Agosto.

A Elena, mãe de Constantino, a tradição atribui-lhe a descoberta do lugar onde teria estado o calvário e o lugar onde Jesus teria sido enterrado, “o santo sepulcro”. Também se atribui a ela a descoberta, no ano 326, da verdadeira cruz, o madeiro no qual Jesus teria sido sacrificado o que, é claro, não passam de piedosas lendas. No ano anterior, 325, encarregou o bispo Macário que procurasse esses “santos lugares”.

Sem dúvida, a localização que Macário e Elena fizeram então, e que vigora actualmente, é muito discutível. Apenas um século depois da sua morte, a Jerusalém que Jesus conheceu estava totalmente alterada, depois da destruição do Templo no ano 70 e da liquidação do reino da Judeia como entidade política depois da última sublevação dos zelotas nos anos 132-135.

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