sábado, março 12, 2011

INFORMAÇÕES ADICIONAIS
À ENTREVISTA Nº 85 SOB O TEMA:

“O SANTO SUDÁRIO” (3)




O SUDÁRIO: “A PROVA”


A mais famosa das relíquias de Cristo, pela publicidade que deu e ainda dá a hierarquia católica, é o Santo Sudário mantido na capela real da Catedral de São João Batista, em Turim, na Itália. É uma peça de roupa de 4 metros de 32 centímetros de comprimento e 1 metro e 10 centímetros de largura, onde podem ser vistas manchas que desenham o corpo de um homem visto de frente e de costas.
Durante cinco séculos, esta tela foi mantida em Turim como uma das muitas "mortalhas de Cristo", que era venerada como relíquia em toda a Europa. Foi a partir de 1898 que começou a tornar-se "a única verdadeira".


Por ocasião de uma exposição organizada pelo Vaticano, em Turim, foi tal o afluxo de pessoas que vieram para ver o tecido, que o bispo de Turim decidiu construir-lhe a fama que tem hoje.
O primeiro passo foi o de "provar" que as manchas no lençol foram um "instantâneo" do corpo de Cristo.
Depois divulgou a ideia de que o "retrato" tinha-se produzido pela especial energia divina desprendida no momento em que Cristo ressuscitou. O sudário foi então convertido na prova "científica" da ressurreição de Cristo e, portanto, era a supremacia do catolicismo sobre as restantes igrejas cristãs.

Para divulgar este "prodígio” surgiu na Igreja Católica uma nova "ciência" : a Sindonologia (estudo do Sudário), com especialistas de vários países, livros e publicações em vários idiomas, conferências regulares e simpósios em grandes cidades do mundo.

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