sexta-feira, abril 08, 2011

INFORMAÇÃO ADICIONAL

À ENTREVISTA Nº 89 SOB O TEMA:


“A BÌBLIA E A ECOLOGIA” (2)


Não Mais Seres Humanos, Mas Melhores Cérebros Humanos


No número da Primavera de 2007 da Revista Quorum, da Universidade de Alcalá, em Madrid, o físico espanhol Antonio Ruiz de Elvira reflecte sobre a questão mais importante do nosso tempo, as alterações climáticas, relacionando as suas preocupações com os dois mandatos divinos do Genesis: crescer e multiplicar, dominar a terra e tudo o que há nela.
Diz o cientista:
“É necessário combater as alterações climáticas e ao mesmo tempo é extremamente útil lançar determinados países e a humanidade no seu todo na direcção do desenvolvimento real. É nosso dever, e será um prazer fazê-lo. As alterações climáticas resultam da queima selvagem do carvão e petróleo pela sociedade humana. Como todos os animais, os seres humanos precisam de energia para viver e ao encontrar estes dois combustíveis avançaram quase descontroladamente por um caminho sem regresso. Ao dispor de uma energia que encontrámos sem esforço, temos dado rédea livre ao crescimento populacional e à destruição acelerada do meio ambiente de que precisamos para viver. Ao encontrar essa energia deveríamos ter sabido usá-la de forma controlada mas a cultura dominante forçou-nos ao seu uso descontrolado.
O que dá origem a uma cultura? Richard Dawkins utilizou o termo "mem" como o equivalente social ao gene biológico. A escolha de um determinado número de alternativas em vez de outras, dá lugar a uma forma de progresso social. Durante um longo período em que nenhum ser humano tinha uma energia diferente da que deriva directamente da fotossíntese ou indirectamente do metabolismo fotossintético de vegetação, a possibilidade de extrair energia útil resultava do número de animais e pessoas, em que estas funcionavam como ferramentas ou como soldados para o roubo sistemático da energia.
(continua)

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