INFORMAÇÕES ADICIONAIS
À 9ª ENTRVISTA SOB O TEMA:
“OS IRMÃOS DE JESUS” (3)
Jesus Histórico
A partir do Século XIX foi abundante a pesquisa histórica das fontes cristãs sobre o homem, Jesus de Nazaré, procurando distinguir entre as tradições que remontam ao Jesus histórico do que lhe é adicionado mais tarde do ponto de vista teológico e catequético desenvolvido pela primeiras comunidades cristãs, que construiram o Cristo da fé.
Entre as várias investigações que procuram chegar o mais possível ao Jesus histórico, estão as de John Dominic Crossan, "Jesus: a Vida Camponesa Judaica" (Editorial Crítica, 1994) e as de John P. Meier, "Jesus: Um Judeu Marginal" (Editorial Verbo Divino, 2001).
Mesmo Com Seus Nomes
Os quatro Evangelhos falam repetidamente de "irmãos" de Jesus, sempre usando a palavra grega "adelphos", que etimologicamente significa "mesmo ventre" (Mateus 12,46-47, Marcos 3,31-32, Lc 8 ,19-21, João 2.2).
No Evangelho de Mateus (13,53-58), mencionam-se, iclusivamente, os nomes dos quatro irmãos de Jesus: Santiago (James), José, Judas e Simão, e também fala de suas irmãs.
Em Lucas, 2.7, lemos que Jesus era o filho "primogénito" de Maria, não o filho "unigênito", o que sugere que Maria teve outros filhos.
A preocupação em negar que Maria teve outros filhos aparece no Século IV, quando San Epifanio disse que esses irmãos de Jesus eram filhos de um casamento anterior de José. Um século mais tarde, São Jerônimo, autor da Vulgata (tradução para o latim da Bíblia em grego) desenvolveu a tese, espalhada por todo o mundo católico, eles não eram irmãos, mas primos. No entanto, maioria das igrejas protestantes e evangélicas aceitam que Jesus tinha irmãos e irmãs.
A Família de Jesus
Em 2005, a rede de televisão britânica BBC, transmitiu um documentário interessante chamado "A Família de Jesus", onde o renomado genealogista Tony Burroughs, pesquisando a árvore genealógica de Jesus, reconstrói a sua família e destaca a influência dos irmãos e as irmãs na difusão da mensagem de Jesus entre o povo da Galileia e da Judéia.
A partir do Século XIX foi abundante a pesquisa histórica das fontes cristãs sobre o homem, Jesus de Nazaré, procurando distinguir entre as tradições que remontam ao Jesus histórico do que lhe é adicionado mais tarde do ponto de vista teológico e catequético desenvolvido pela primeiras comunidades cristãs, que construiram o Cristo da fé.
Entre as várias investigações que procuram chegar o mais possível ao Jesus histórico, estão as de John Dominic Crossan, "Jesus: a Vida Camponesa Judaica" (Editorial Crítica, 1994) e as de John P. Meier, "Jesus: Um Judeu Marginal" (Editorial Verbo Divino, 2001).
Mesmo Com Seus Nomes
Os quatro Evangelhos falam repetidamente de "irmãos" de Jesus, sempre usando a palavra grega "adelphos", que etimologicamente significa "mesmo ventre" (Mateus 12,46-47, Marcos 3,31-32, Lc 8 ,19-21, João 2.2).
No Evangelho de Mateus (13,53-58), mencionam-se, iclusivamente, os nomes dos quatro irmãos de Jesus: Santiago (James), José, Judas e Simão, e também fala de suas irmãs.
Em Lucas, 2.7, lemos que Jesus era o filho "primogénito" de Maria, não o filho "unigênito", o que sugere que Maria teve outros filhos.
A preocupação em negar que Maria teve outros filhos aparece no Século IV, quando San Epifanio disse que esses irmãos de Jesus eram filhos de um casamento anterior de José. Um século mais tarde, São Jerônimo, autor da Vulgata (tradução para o latim da Bíblia em grego) desenvolveu a tese, espalhada por todo o mundo católico, eles não eram irmãos, mas primos. No entanto, maioria das igrejas protestantes e evangélicas aceitam que Jesus tinha irmãos e irmãs.
A Família de Jesus
Em 2005, a rede de televisão britânica BBC, transmitiu um documentário interessante chamado "A Família de Jesus", onde o renomado genealogista Tony Burroughs, pesquisando a árvore genealógica de Jesus, reconstrói a sua família e destaca a influência dos irmãos e as irmãs na difusão da mensagem de Jesus entre o povo da Galileia e da Judéia.
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