HOJE É DOMINGO
(Da minha cidade de Santarém)
Nesta manhã de Domingo, sentado à mesa do meu Café, hoje, dia 11 de Setembro, não posso deixar de me referir aos factos ocorridos precisamente dez anos atrás e que ficaram a constituir o mais cobarde e vergonhoso atentado não contra os americanos mas contra a humanidade. Por isso, hoje é dia de luto mundial.
Num contexto de guerra posso lembrar as bombas atómicas lançadas pelos americanos sobre o Japão, os bombardeamentos de Londres pelos alemães e dos aliados sobre a Alemanha. Destruição e morte com o objectivo de alcançar vitórias militares sobre países que ameaçavam a liberdade e a dignidade do homem.
As Torres Gémeas de Nova York e milhares de vidas de pessoas foram destruídas num contexto de paz, em nome do deus Alá!...
Gente vidrada em crenças religiosas, gritando o nome do seu deus, atiraram aviões de passageiros contra edifícios enormes, repletos de pessoas de todas as nacionalidades provocando-lhes mortes horríveis na mais espectacular cena de terror.
A esta distância a história dos acontecimentos está feita e mais uma vez aponta para erros crassos da política externa norte-americana, neste caso, Ronald Reagan (1981-1989) e o seu ódio visceral aos comunistas e à União Soviética.
Apoiou e armou até aos dentes os homens do Afeganistão para combaterem os russos e depois largou-os à sua sorte quando já não precisou deles porque, entretanto, o inimigo fidagal mandou regressar a casa os seus soldados e por fim à guerra. Mas este é um aspecto da questão que podendo estar na génese do ataque às Torres Gémeas não o justifica nem explica porque nada pode explicar uma barbárie assim.
Deixem-me recordar a propósito da destruição das Torres Gémeas que foram motivações religiosas que mobilizaram homens inteligentes com comportamentos sociais normais que destruíram com desprezo e elã as suas próprias vidas para cumprirem desígnios do seu deus… em nome de Alá!
Vale a pena recordar o que disse Steven Weinberg, físico norte-americano galardoado com o Prémio Nobel:
- “A religião é um insulto à dignidade humana. Com ela ou sem ela haveria sempre gente boa a fazer o bem e gente má a fazer o mal. Mas é preciso a religião para pôr gente boa a fazer mal.”
Blaise Pascal disse algo semelhante:
- “Os homens nunca fazem o mal tão completa e alegremente como quando o fazem por convicção religiosa”.
Depois destes atentados às Torres Gémeas alguém ficou com dúvidas de que a realidade se encaixa nestas afirmações?
O fanatismo religioso constitui um dos maiores riscos para a humanidade quer se trate de seguidores de Cristo ou de Maomé e isto porque, infelizmente, não há religiões sem fanáticos. Deixem-me recordar-vos que em 2006 Abdul Rahman, no Afeganistão, foi condenado à morte por se ter convertido ao Cristianismo, apenas por isto, nada mais.
Nos EUA, quando perguntaram a Sarah Palin, ex-governadora do Estado do Alasca e candidata à chefia do Partido Republicano e portanto da América, a razão porque o seu país tinha atacado o Iraque ela afirmou simplesmente: “…porque Deus quis”.
Sabemos dos interesses que se escondem por detrás das guerras e dos quais pouco se fala, mas também sabemos que ao longo da história têm sido argumentos de deuses - cruzes, livros santos e glória a deus - que levaram homens para as guerras numa fé e convicção cegas e atiraram, faz hoje10 anos, aviões contra as Torres Gémeas num espectáculo televisivo que horrorizou o mundo despoletando, de seguida, o presente conflito no Afeganistão.
Bom Domingo para todos e… “valha-nos Deus…”
(Da minha cidade de Santarém)
Nesta manhã de Domingo, sentado à mesa do meu Café, hoje, dia 11 de Setembro, não posso deixar de me referir aos factos ocorridos precisamente dez anos atrás e que ficaram a constituir o mais cobarde e vergonhoso atentado não contra os americanos mas contra a humanidade. Por isso, hoje é dia de luto mundial.
Num contexto de guerra posso lembrar as bombas atómicas lançadas pelos americanos sobre o Japão, os bombardeamentos de Londres pelos alemães e dos aliados sobre a Alemanha. Destruição e morte com o objectivo de alcançar vitórias militares sobre países que ameaçavam a liberdade e a dignidade do homem.
As Torres Gémeas de Nova York e milhares de vidas de pessoas foram destruídas num contexto de paz, em nome do deus Alá!...
Gente vidrada em crenças religiosas, gritando o nome do seu deus, atiraram aviões de passageiros contra edifícios enormes, repletos de pessoas de todas as nacionalidades provocando-lhes mortes horríveis na mais espectacular cena de terror.
A esta distância a história dos acontecimentos está feita e mais uma vez aponta para erros crassos da política externa norte-americana, neste caso, Ronald Reagan (1981-1989) e o seu ódio visceral aos comunistas e à União Soviética.
Apoiou e armou até aos dentes os homens do Afeganistão para combaterem os russos e depois largou-os à sua sorte quando já não precisou deles porque, entretanto, o inimigo fidagal mandou regressar a casa os seus soldados e por fim à guerra. Mas este é um aspecto da questão que podendo estar na génese do ataque às Torres Gémeas não o justifica nem explica porque nada pode explicar uma barbárie assim.
Deixem-me recordar a propósito da destruição das Torres Gémeas que foram motivações religiosas que mobilizaram homens inteligentes com comportamentos sociais normais que destruíram com desprezo e elã as suas próprias vidas para cumprirem desígnios do seu deus… em nome de Alá!
Vale a pena recordar o que disse Steven Weinberg, físico norte-americano galardoado com o Prémio Nobel:
- “A religião é um insulto à dignidade humana. Com ela ou sem ela haveria sempre gente boa a fazer o bem e gente má a fazer o mal. Mas é preciso a religião para pôr gente boa a fazer mal.”
Blaise Pascal disse algo semelhante:
- “Os homens nunca fazem o mal tão completa e alegremente como quando o fazem por convicção religiosa”.
Depois destes atentados às Torres Gémeas alguém ficou com dúvidas de que a realidade se encaixa nestas afirmações?
O fanatismo religioso constitui um dos maiores riscos para a humanidade quer se trate de seguidores de Cristo ou de Maomé e isto porque, infelizmente, não há religiões sem fanáticos. Deixem-me recordar-vos que em 2006 Abdul Rahman, no Afeganistão, foi condenado à morte por se ter convertido ao Cristianismo, apenas por isto, nada mais.
Nos EUA, quando perguntaram a Sarah Palin, ex-governadora do Estado do Alasca e candidata à chefia do Partido Republicano e portanto da América, a razão porque o seu país tinha atacado o Iraque ela afirmou simplesmente: “…porque Deus quis”.
Sabemos dos interesses que se escondem por detrás das guerras e dos quais pouco se fala, mas também sabemos que ao longo da história têm sido argumentos de deuses - cruzes, livros santos e glória a deus - que levaram homens para as guerras numa fé e convicção cegas e atiraram, faz hoje10 anos, aviões contra as Torres Gémeas num espectáculo televisivo que horrorizou o mundo despoletando, de seguida, o presente conflito no Afeganistão.
Bom Domingo para todos e… “valha-nos Deus…”
(Clike na imagem. Campinos alinhados em frente da Casa do Campino)
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