domingo, outubro 09, 2011

Hoje é


Domingo





Hoje, bem me apetece dizer-vos, que tenho a sensação de termos caído numa armadilha que nos foi armada pelo poder financeiro com a conivência de todos os deslumbrados e convencidos deste mundo.

Nestas coisas das armadilhas financeiras, há sempre aqueles que as armam e os outros, os que correm para elas como inocentes e espertos ratinhos gastando demais, algumas vezes mal, pensando que o mundo se acaba amanhã.

Sonham um futuro que não existe, a maior parte são bem intencionados mas quase sempre pouco avisados. Julgam que interpretam um papel na história, que o mundo lhes irá ficar reconhecido, que a pátria os consagrará mas acabam por sair de cena pela porta baixa, ao fundo… o sonho da “obra”, das inaugurações, das placas comemorativas, dos nomes gravados em relevo na pedra de granito, tudo se esfuma no mar das críticas e queixumes dos que recebem a herança, excepção feita ao Dr. Jardim. Esse, não sai de cena, o palco é dele, continua a exibir-se, a rever-se na sua obra, apontando-a, dedo espetado, aos olhos de todos como se fosse possível não ver aqueles enormes buracões cavados montanhas adentro.

Recebeu uma ilha, irá deixar um pedaço da Suíça para quem queira ver e deslumbrar-se na beleza das paisagens desfrutadas das belas auto-estradas.

Se a dívida estava escondida a obra não o está, e ele, Alberto João, continua a viver, a horas de ser reconduzido de novo no poder, o prazer sublime e glorioso das festas de inauguração, dos foguetes e das fanfarras.

Afogueado, peito cheio, chapéu de palha na cabeça distintivo da Madeira, segue altaneiro, passo certo rumo a um futuro que ele não conhece nem nunca o preocupou. Apenas a obsessão da “obra”…

Ele sabe que é apenas uma ilha no oceano Atlântico, uma pequena parte de um país que embora pequeno é suficientemente grande para o diluir… viva a solidariedade, não é, Dr. Alberto?

(clik sobre a imagem da Rotunda do Forcado na parte nova da cidade)

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