sexta-feira, abril 20, 2012


INFORMAÇÕES ADICIONAIS À 
ENTREVISTA Nº 47 SOBRE O TEMA:
 “O PURGATÓRIO EXISTE?” (2)

O Negócio das Indulgências

Em 1517 um frade dominicano alemão, Johann Tetzel, percorreu a Alemanha promovendo a compra de indulgências.  O dinheiro arrecadado com a venda destes documentos selados pelo Papa foi destinado a financiar a construção da magnífica Basílica de São Pedro em Roma, que até então era um templo como muitos outros.
A pregação de Tetzel, que aterrorizou as pessoas nas aldeias com a ideia das chamas do inferno e  do purgatório, indignou o frade agostiniano e teólogo prestigiado Martin Lutero (1483-1546), que já havia visitado Roma e visto com horror o tráfego de indulgências, que estava convertendo o verdadeiro arrependimento, transformando o "perdão" de Deus num negócio. 
Quando Tetzel estava vindo para Wittenberg, Lutero afixou à porta da igreja 95 teses defendendo a falsidade da doutrina do purgatório e rejeitando o poder das indulgências. A partir deste fato e da  justa revolta de Lutero começou a Reforma Protestante na Alemanha.

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