segunda-feira, abril 09, 2012

MEMÓRIAS DE ADRIANO CORREIA DE OLIVEIRA


Se fosse vivo, Adriano C. de Oliveira faria hoje 70 anos de idade. Morreu aos 40 anos o cantor militante do Partido Comunista que uma vez apanhado por um jornalista a fumar charuto num bar e que o provocou com ironia: “Então você a fumar charuto, o símbolo do capitalismo?” respondeu: “Luto precisamente para que todos possamos fumar charuto.”

É o homem com melhor voz da música popular portuguesa, dizia Arnaldo Trindade, patrão da Editora Orfeu e que o recorda como alguém “bem disposto e amigo de toda a gente.”

Frequentou o Curso de Direito em Coimbra que nunca concluiu mas manteve sempre uma vida cultural e social muito activa: cantou no Orfeão Académico, fez teatro, jogou voleibol e chegou a concorrer para as eleiçõespara a Associação Académica.

O livro “Adriano Correia de Oliveira – Um Trovador da Liberdade” de Mário Correia editado em Fevereiro retrata a vida e a obra do cantor.

“Trova do Vento que Passa”, “Cantar de Emigração”, “Tejo que Levas as Águas” são canções intemporais. Esquecer Adriano, adverte José Marino, Director Adjunto da Antena 3 “seria um injusto desperdício de talento sublime e irrepetível”.



Adriano Correia de Oliveira - Trova do Vento que Passa



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