quarta-feira, julho 25, 2012


A crise segundo"Einstein"

Não pretendemos que as coisas mudem se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor bênção que pode ocorrer com as pessoas e os países, porque a crise trás progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera-se a si mesmo sem ficar “superado”.
Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que às soluções. A verdadeira crise, é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis. Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la."

Albert Einstein

Nota

 – Dá para reflectir e meditar:

- Será que estávamos a fazer as coisas bem? Sem a crise mudaríamos alguma coisa?

 Falemos por nós: - Se o crédito nos continuasse a ser concedido iríamos parar de fazer despesas em grandes obras? – Já se anunciavam TGV, novo Aeroporto, novas estradas, novas pontes a atravessar o Tejo… que iriam ser pagas com dinheiro dos nossos impostos, com as receitas das nossas exportações? - Não: por aumento da dívida, cujo montante, com os juros a taxas insuportáveis, já será muito provavelmente impagável…

Entretanto, assistimos aqui, na nossa vizinha Espanha, às reivindicações das pessoas nas ruas que continuam a exigir a manutenção de empregos e apoios sociais porque não se aperceberam que durante os últimos anos, eles e nós vivíamos uma vida de prosperidade fictícia que, em resumo, se pode definir por “gastar sem o ter”. Em certas zonas da Espanha, bairros de moradias construídas por dinheiro emprestado pelos bancos, estão agora desertos de pessoas…

Leio já, que quando voltarmos às nossas antigas moedas, entraremos numa economia de guerra com senhas de racionamento de que me lembro ainda, aqui em Portugal, do tempo da última Grande Guerra. Terá sido só para nos meter medo ou para nos irmos preparando?

A indefinição é tanta e por tanto lado que a minha intuição – que outra coisa podia ser – me diz que é de esperar tudo como. por exemplo, as famigeradas senhas de racionamento da minha meninice… (Será que, por ironia do destino, nasci com elas e com elas vou morrer?)
  

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