quarta-feira, janeiro 22, 2014

A Lenda do
Santo Graal


Tradicionalmente conhecido como o Santo Graal o cálice que Jesus teria usado na sua última refeição antes de ser morto e com o qual José de Arimatéia teria recolhido o sangue de Jesus quando Ele estava pregado na cruz. Não é plausível pensar que alguém mantenha a taça e ela se tenha preservado durante séculos. No entanto, a busca do "sagrado objecto" está cheio de lendas na Idade Média.

A religiosidade daqueles tempos estava obcecada pela busca e adoração de relíquias. A principal dessas lendas, transmitidas oralmente no início, e depois registada por escrito, é a dos Cavaleiros do mítico rei Arthur que procuraram o Santo Graal em Albion, ilha mitológica identificada com a Grã-Bretanha, onde, como rico comerciante, José de Arimatéia tinha chegado levando essa taça.
Houve outras lendas em torno do Santo Graal por toda a Europa. Com o tempo, o Graal não era mais uma taça específica para se tornar num objecto espiritual que assegurava saúde. Foi sendo equiparada à pedra filosofal, a um objecto secreto dos Cavaleiros da Ordem dos Templários ou outros objectos misteriosos.

Mais recentemente, e para reforçar a ideia da linhagem real de Jesus Cristo, o Santo Graal tornou-se equivalente ao Sangue Real ou "Sangreal". Numa interpretação ainda mais simbólica é proposto para o Graal, o cálice, como uma alegoria da matriz feminina, tal como o expressa no romance "O Código Da Vinci" de Dan Brown.

A lenda do Santo Graal tem sido uma fonte de inspiração para muitas obras de arte: a ópera "Parsifal", de Richard Wagner, o filme "Excalibur", de John Boorman, o romance "O Pêndulo de Foucault" de Umberto Eco.

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