Santo Graal
Tradicionalmente conhecido como o Santo Graal o cálice
que Jesus teria usado na sua última refeição antes de ser morto e com o qual
José de Arimatéia teria recolhido o sangue de Jesus quando Ele estava pregado
na cruz. Não é plausível pensar que alguém mantenha a taça e ela se tenha
preservado durante séculos. No entanto, a busca do "sagrado objecto"
está cheio de lendas na Idade Média.
A religiosidade daqueles tempos estava obcecada pela busca e adoração de relíqui as. A principal dessas lendas, transmitidas
oralmente no início, e depois registada por escrito, é a dos Cavaleiros do
mítico rei Arthur que procuraram o Santo Graal em Albion, ilha mitológica
identificada com a Grã-Bretanha, onde, como rico comerciante, José de Arimatéia
tinha chegado levando essa taça.
A religiosidade daqueles tempos estava obcecada pela busca e adoração de relí
Houve outras lendas em torno do Santo Graal por toda a Europa.
Com o tempo, o Graal não era mais uma taça específica para se tornar num
objecto espiritual que assegurava saúde. Foi sendo equi parada
à pedra filosofal, a um objecto secreto dos Cavaleiros da Ordem dos Templários
ou outros objectos misteriosos.
Mais recentemente, e para reforçar a ideia da linhagem real de
Jesus Cristo, o Santo Graal tornou-se equi valente
ao Sangue Real ou "Sangreal". Numa interpretação ainda mais simbólica
é proposto para o Graal, o cálice, como uma alegoria da matriz feminina, tal
como o expressa no romance "O Código Da Vinci" de Dan Brown.
A lenda do Santo Graal tem sido uma fonte de inspiração para
muitas obras de arte: a ópera "Parsifal", de Richard Wagner, o filme
"Excalibur", de John Boorman, o romance "O Pêndulo de
Foucault" de Umberto Eco.
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