NEGROS
E outros buracos...
Estou siderado, afinal os Buracos Negros ( BN), esses
locais tenebrosos considerados a força mais destrutiva do Universo que com a
sua gravidade sugam tudo à sua volta incluindo a própria luz, razão pela qual
são negros, não são coisa rara no espaço sideral!
Os cientistas descobriram recentemente, há coisa de
uns 5 anos, que todas as galáxias têm um BN cujo tamanho varia com a dimensão
da própria galáxia e a nossa VIA LÁCTEA
não é excepção.
Felizmente, o nosso BN não é dos mais activos que é
como quem diz, não é dos mais comilões embora ultimamente esteja a aumentar de
apetite…mas apenas porque uns gases, mais distraídos, se aproximaram demasiado.
De qualquer maneira, não deixa de ser mais uma
preocupação pois nada garante que por força de um qualquer fenómeno
imprevisível ele não se torne num voraz BN e nós estamos apenas a 24.000 anos-luz
de distância o que parece muito mas nestas coisas do espaço não chega a ser
como de Santarém a Lisboa.
Pior que isto ou menos mau, não sei, a galáxia mais
próxima da nossa, a ANDRÔMEDA, está a aproximar-se à velocidade de 40.000 km/h
e o choque, “mais dia, menos dia”, será inevitável dando lugar a uma tremenda
explosão cujos efeitos, para nós, serão totalmente destrutíveis: primeiro a
atmosfera será sugada, de seguida, toda a água dos oceanos e num instante
ficaremos todos torradinhos!
Isto, na pior das hipóteses, porque, talvez com um
pouco de sorte, possamos vir a ser lançados no espaço sideral tal como um planeta
proscrito, desprezado e abandonado à sua sorte.
Mas não desesperemos, o choque será inevitável mas só
daqui a 3 biliões de anos…
Mas a propósito de BN não pude deixar de me lembrar,
por uma questão de associação de ideias, de um outro “Buraco Negro” que é o
nosso Médio Oriente ou a dívida soberana portuguesa.
Na verdade, tal como nas Galáxias tudo gira à volta do
BN, no Planeta Terra tudo gira agora à volta do Médio Oriente e da guerra entre
Judeus e Árabes.
Relativamente à nossa dívida tudo gira à volta dos
nossos credores e da sua disposição em continuarem a emprestar-nos dinheiro –
se possível a juros mais baixos – para podermos satisfazer algumas despesas e
fazer rolar a dívida que vem do passado.
É um fenómeno de turbulência que se mantém latente de
há sessenta anos a esta parte e que eclode, ciclicamente, em explosões de
violência. O outro, o da dívida, é um fenómeno mais recente mas que faz das nossas vidas outra
verdadeira turbulência.
Como em qualquer outro fenómeno da natureza física os
mesmos elementos, nas mesmas condições, obedecendo às mesmas leis, vão
conduzindo sempre aos mesmos resultados.
No caso da nossa dívida não sabemos bem a que
resultados irão conduzir...
No buraco do Médio Oriente, o medo que gera o ódio e
vice-versa tomaram conta da situação, apoderaram-se da mente dos protagonistas
e quando não se sabe o que mais fazer as pessoas matam-se umas às outras,
exterminam-se, na expectativa de que finda a contenda, os sobreviventes de uma
das partes dê por bem empregue o número dos seus mortos.
O futuro está cada vez mais inquinado pelo passado e
se é verdade que as pessoas se cansam das guerras e não as querem, também não é
menos verdade que arranjam sempre razões, e razões poderosas, para mergulharem
nelas e assim tem sido, naquela região, entre Árabes e Judeus enquanto não
passarmos à fase seguinte, declarada e assumida entre os fanáticos de Maomé e os
judeus e de seguida com o resto do mundo.
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