de Futebol no Brasil
Depois de uma cerimónia de abertura constituída por um espectáculo de cor, música, dança e belos trajes que nos falavam da natureza e dos povos desse imenso país que é o Brasil, e que foi um regalo para a vista, seguiu-se o jogo Brasil - Croácia.
A vitória do Brasil por 3 a 1 acabou por assentar bem
aos brasileiros que tiveram a seu favor o momento mágico do jogo na apitadela
do árbitro a assinalar um penalti que, de facto, não existiu.
Ontem, aqui
no Memórias Futuras, fiz uma alusão ao aleatório do jogo referindo-me ás bolas à
trave, aos ressaltos, ás imprevistas tabelas, aos clamorosos falhanços em
frente da baliza mas esqueci, imperdoavelmente, os erros de arbitragem, os
grosseiros, que ditam a viragem dos jogos e os resultados finais.
Transformado o penalti em golo por Neymar,
o mais influente jogador do Brasil, o destino do jogo ficou marcado e o Brasil
acabou por justificar a vitória a partir do seu maior potencial futebolístico.
Luí Filipe Scolari, que nós portugueses
conhecemos bem como nosso treinador no Europeu de 2004 em Portugal e Mundial de
2006 na Alemanha é, indiscutivelmente, um bom condutor de homens, um líder, um
comandante, mas fraco nas tácticas.
Aqui lo
que se podia entender à frente da equi pa
portuguesa, simples aspirante a um título de campeão, não se justifica com o
Brasil, grande candidato favorito a Campeão Mundial de Futebol ainda para mais a jogar
em casa.
Tácticas defensivas? Porquê? Não
acredita nos seus jogadores?
Na qualidade de favorita, sem favores,
eu só vejo o Brasil a jogar para a frente, ao ataque, descansando depois de ter
construído um resultado de vitória.
Por que não joga assim?
Tem jogadores para isso, dentro das 4
linhas e no banco.
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