sábado, junho 14, 2014

E o impossível aconteceu...











A equipa espanhola desmoronou-se como um castelo de cartas apanhada por um “pé de vento” e eu obtive uma secreta vingança, não sobre os “nuestros hermanos” que nos trataram melhor durante o domínio dos Filipes do que a Srª Merkel durante o domínio da troyka, mas sobre uma forma de jogar futebol em que exímios jogadores, Iniesta e companhia, levam para o campo uma teia de linhas invisíveis para o adversário e espectadores, já se vê, ou melhor não se vê, e o jogo transforma-se num processo humilhante para os jogadores da outra equipa com percentagens de posse de bola à volta dos 70%.

Eu deixei de ver o Barcelona exactamente quando ela foi considerada a melhor equipa de futebol de sempre o que parece uma contradição mas não é.

No fundo, nos jogos do Barcelona não havia jogo, tudo aquilo parecia um treino em que jogadores industriados como nunca houve outros, trocam a bola entre si em vez de a jogarem contra os adversários numa frustração total para estes que dificilmente resistem às caneladas e como eu os compreendo...

Aquilo é anti-desportivo, humilhante e para os espectadores um tédio.

Ontem, em 45 minutos tudo se desmoronou, a teia rompeu-se, abriram-se buracos e os jogadores holandeses pareciam tiros certeiros directos ao desamparado, triste e apático Casillas que estivera quase a bater um record de minutos sem sofrer golos.

Para os jogadores de Espanha o jogo acabou com estupefacção e lágrimas nos rostos... mas o próximo jogo com o Chile é outro jogo e o grande teste far-se-á então.

 Afinal, aquilo não podia ter acontecido...!                                            

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