O António Costa quer roubar-me o poder... |
ainda vai no adro...
No Largo do Rato, as hostes do triste Seguro multiplicam os golpes baixos, as jogadas rastejantes e todas as batotas possíveis para que o seu irradiante líder possa continuar a sonhar (vá lá saber-se porquê) que o seu destino é governar-nos.
O homem prefere afundar o navio do que ceder o comando em luta frontal. Queimará as bandeiras, destruirá os mastros e o leme, passará pela espada os traidores e, quando tudo estiver perdido, anos e anos de navegação cautelosa e furtiva assim tornados inúteis, sabotará o navio, com todos a bordo.
Deve ser aquilo a que ele chama ser líder da oposição. E se, por ventura, sair vitorioso da refrega, subirá à ponte do comando da nau destroçada e à deriva, contemplar-se-à ao espelho e perguntará orgulhoso:
- "Diz-me, espelho meu, há alguém mais capaz do que eu?"
Miguel Sousa Tavares
NOTA
Li hoje num jornal um comentador que chamou de hábil a António José Seguro mas eu não concordo com o adjectivo, creio mesmo que não seria difícil levar o articulista, de acordo com o sentido do seu comentário, a substituir o hábil por habilidoso.
A habilidade, quando aplicada por um político à política torna-o hábil, quando aplicada à politiquice, baixa política, intrigas pessoais e de grupos, esquemas de poder, faz dele apenas um habilidoso da política.
António José Seguro continua a aliciar o "2º balcão do PS, a pildra", e a única coisa que não sabemos é qual a dimensão dela, mesmo sendo um partido de esquerda que deveria estar mais imune a certos tipos de discurso como o de acusar António Costa de que lhe quer roubar a liderança.
Estas afirmações do tipo "queixinhas", que não fazem nenhum sentido num processo frontal de consulta democrático, revelam a qualidade e fragilidades do Tó Zé cujo carácter de liderança pura e simplesmente não existe.
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