Em Minas Gerais:
Um fazendeiro ia indo a pé prá sua fazenda lá pros cafundó de Joaíma.
No caminho, comprou um balde, um galão de tinta, dois frangos e um ganso, todos os animais vivos.
Quando saiu da loja, parou e ficou matutando sobre como levar as compras para casa. Enquanto coçava a cabeça, apareceu uma mulher que lhe perguntou como chegar até a Fazenda Baluarte, nos encostos de Filisburgo.
- Cê coloca o galão de tinta dentro do barde, carrega o barde numa mão, o ganso na outra mão e um frango debaixo de cada braço.
- Muito obrigado! - disse o homem. É uma boa ideia.
A seguir, partiram os dois pela estrada. No caminho, ele disse :
- Vamos cortá caminho e pegá este ataio pelo mato, que vamo economiza muito tempo.
- Eu tô sozinha e não tenho como me defendê. Como vou sabê se quando a gente entrá no mato ocê não vai avançá em cima de mim e levantá minha saia e abusá de mim?
- Eu tô carregano um barde, um galão de tinta, dois frango e um ganso ... Como eu ia fazê isso cocê com tantas coisa nas mão
Se eu sortá o ganso e os frango, eles foge tudo!
Se eu sortá o ganso e os frango, eles foge tudo!
- Muito simples, uai: Cê coloca o ganso no chão, põe o barde invertido em cima dele, coloca o galão de tinta prá pesá em cima do barde!
- E os dois frango ?
- Eu siguro !
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