Joana Amaral Dias e o seu companheiro |
O Nu de Joana
Amaral
Dias
Enquanto Joana Amaral
Dias, cabeça de lista por Lisboa, do partido Agir, de extrema esquerda, ela que
já foi deputada do Parlamento pelo Bloco, se deixa fotografar abraçada pelo
namorado, dez anos mais novo, de quem vai ter um filho, mostrando toda a sua
nudez na capa da Revista Cristina,
Passos Coelho, ao contrário, esconde-se.
Não é só não dar o corpo ao manifesto, como a Joana Amaral, é não ir conversar com os Gato
Fedorento, não aceitando o convite como fez em anos anteriores, é boicotar a
entrevista colectiva de líderes na TV e, vamos ver, se será entrevistado pela
SIC e RTP.
É um apagamento
voluntário, as sondagens animam-no, quem sabe se neste último mês, com ele
escondido, os portugueses não vão esquecer o que ele lhes fez nos últimos
quatro anos?
Sempre comedido,
meneando a cabeça numa concordância perpétua, sem elevar o tom de voz, ele
mantêm-se impassível em obediência à estratégia delineada para a campanha.
Eles sabem que os
portugueses apreciam este estilo. Com excepção dos comunistas, o povo, no
antigamente, respeitava e apreciava a figura do Salazar, exactamente porque ele
era uma pessoa distante, superior, desprendida das coisas, sempre com um ar
austero.
Filipe La Féria não o qui s quando ele se lhe ofereceu para tenor porque não
o considerou bom de palco, ficando-se a saber hoje que tinha razão porque as
sondagens favoreceram-no quando ele desaparece de cena.
A estratégia da
campanha está delineada ao pormenor pela Coligação, tudo pronto, até o local
onde terá lugar o discurso da vitória a 4 de Outubro.
Entretanto, as rotundas
do país, continuam a aguardar o plakar com o rosto de Passos Coelho que
aparecerá, certamente, nos últimos dias de campanha.
“Um rosto com os
cantos da boca caídos e botox mental que lhe permite o ar grave, com os olhos
que se esvaziam à medida que a voz se torna colocada”, no dizer de Ferreira
Fernandes.
Passos coelho é um
estereótipo de político. Tudo nele é estudado e ensaiado e agora percebemos
melhor porque tirou um curso inferior em vez de um superior. O que ele estudou
verdadeiramente, foi Ensaio para Político e, no grupo dele, efectivamente,
ninguém desempenhava melhor esse papel pelo que, a escolha de José Relvas, foi
automática e sem hesitações: é este que vai mandar no partido e depois no país.
Agora, ele espera e acredita
na falta de memória de populações envelhecidas e ameaçadas insistentemente pela
banca rota do Sócrates, que já foi das outras eleições mas que também serve
para estas à falta de qualquer outra coisa.
Nesta sociedade,
cada vez mais fora da compreensão das pessoas, em que acontecem coisas tão
estranhas como a falência do Espírito Santo, o Dono Disto Tudo, como não ter
medo?
Se o Ricardo E.
Santo está preso em casa, e José Sócrates saiu ontem da prisão de Évora para a
domiciliária, como não ter medo se os poderosos são tratados desta maneira?
Salva-nos, Passos
Coelho, prometemos-te não ser mais piegas!
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