sábado, setembro 05, 2015

Joana Amaral Dias e o seu companheiro
O Nu de Joana
Amaral Dias












Enquanto Joana Amaral Dias, cabeça de lista por Lisboa, do partido Agir, de extrema esquerda, ela que já foi deputada do Parlamento pelo Bloco, se deixa fotografar abraçada pelo namorado, dez anos mais novo, de quem vai ter um filho, mostrando toda a sua nudez  na capa da Revista Cristina, Passos Coelho, ao contrário, esconde-se.
Não é só não dar o corpo ao manifesto, como a Joana Amaral, é não ir conversar com os Gato Fedorento, não aceitando o convite como fez em anos anteriores, é boicotar a entrevista colectiva de líderes na TV e, vamos ver, se será entrevistado pela SIC e RTP.
É um apagamento voluntário, as sondagens animam-no, quem sabe se neste último mês, com ele escondido, os portugueses não vão esquecer o que ele lhes fez nos últimos quatro anos?
Sempre comedido, meneando a cabeça numa concordância perpétua, sem elevar o tom de voz, ele mantêm-se impassível em obediência à estratégia delineada para a campanha.
Eles sabem que os portugueses apreciam este estilo. Com excepção dos comunistas, o povo, no antigamente, respeitava e apreciava a figura do Salazar, exactamente porque ele era uma pessoa distante, superior, desprendida das coisas, sempre com um ar austero.
Filipe La Féria não o quis quando ele se lhe ofereceu para tenor porque não o considerou bom de palco, ficando-se a saber hoje que tinha razão porque as sondagens favoreceram-no quando ele desaparece de cena.
A estratégia da campanha está delineada ao pormenor pela Coligação, tudo pronto, até o local onde terá lugar o discurso da vitória a 4 de Outubro.
Entretanto, as rotundas do país, continuam a aguardar o plakar com o rosto de Passos Coelho que aparecerá, certamente, nos últimos dias de campanha.
“Um rosto com os cantos da boca caídos e botox mental que lhe permite o ar grave, com os olhos que se esvaziam à medida que a voz se torna colocada”, no dizer de Ferreira Fernandes.
Passos coelho é um estereótipo de político. Tudo nele é estudado e ensaiado e agora percebemos melhor porque tirou um curso inferior em vez de um superior. O que ele estudou verdadeiramente, foi Ensaio para Político e, no grupo dele, efectivamente, ninguém desempenhava melhor esse papel pelo que, a escolha de José Relvas, foi automática e sem hesitações: é este que vai mandar no partido e depois no país.
Agora, ele espera e acredita na falta de memória de populações envelhecidas e ameaçadas insistentemente pela banca rota do Sócrates, que já foi das outras eleições mas que também serve para estas à falta de qualquer outra coisa.
Nesta sociedade, cada vez mais fora da compreensão das pessoas, em que acontecem coisas tão estranhas como a falência do Espírito Santo, o Dono Disto Tudo, como não ter medo?
Se o Ricardo E. Santo está preso em casa, e José Sócrates saiu ontem da prisão de Évora para a domiciliária, como não ter medo se os poderosos são tratados desta maneira?
Salva-nos, Passos Coelho, prometemos-te não ser mais piegas!

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