quarta-feira, novembro 04, 2015

IMAGEM


A chaminé das casas antigas das aldeias do interior do país, como a da minha avó, têm o condão de fazer reviver na minha memória os tempos da minha juventude. Se hoje, passados tantos anos, me perguntassem se havia nessas casas um lugar sagrado, sem nenhuma hesitação, diria que era esse. Sagrado e mágico. A fogueira da lareira da fotografia é enorme, um desperdício. De tão grande que é, não aceita companhia. Recordo a lareira quando ficavam apenas as brasas e eu me entretinha a mexer-lhes com a tenaz de ferro e o meu pai ralhava-me: -  "deixa estar o lume sossegado"... 




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