quinta-feira, janeiro 14, 2016

                  Melhor os respeitasse em vez de apaparicá-los!...
Carrilho

e Bruno

de Carvalho















Sou do Sporting Clube de Portugal há mais anos do que o Bruno de Carvalho tem de vida o que, em si, não é nenhuma avaria, mas significa que ao longo de todos esses anos conheci muitos Presidentes.

Nesses tempos, ainda não havia a Juveleo, clak organizada do tempo do Presidente João Rocha para dinamizar o clube mas, sendo o futebol assunto de paixões, sempre me lembro de adeptos destemperados da cabeça.

Nunca mais esqueci um, no velho Estádio José Alvalade, o que tinha a pista de atletismo, dado o carácter ecléctico do meu Clube, prestes a saltar para a pista de atletismo para invadir o campo de futebol, não sei se para bater no árbitro ou nos jogadores, enquanto cá em baixo, esperava-o um polícia já armado com o cassetete e uma miúda, que devia ser a filha, procurava travá-lo puxando-lhe pelas calças.

O Presidente do Clube, se estivesse a assistir, estaria com certeza no Camarote Presidencial, como pertence e teria, de longe, visto esta cena tresloucada mas que era, então, casos isolados.

Hoje, o Presidente Bruno de Carvalho, vai para o banco dos suplentes assistir aos jogos, mas ainda tenho esperança de o ver atrás da baliza a apanhar bolas.

O lugar que escolhe revela o seu nível como pessoa que “saltou” da bancada da Clack para presidente do Clube com os votos da Juveleo.

A sua falta de estofo e desnorte nas palavras, levou-o agora a pronunciar-se numa entrevista, relativamente ao jogador Carrilho, da seguinte forma:

 - “Se não tivesse existido o Sporting na sua vida possivelmente nem jogaria futebol, estaria jogar numa rua qualquer do Peru... fizemo-lo crescer, educámo-lo, vestimo-lo, alimentámo-lo...”

E tudo porque o jogador não quer renovar com o Sporting o contrato que termina dentro de uns meses.

Carrilho é o jogador mais virtuoso da equipa da qual está afastado por castigo e se me perguntassem, na qualidade de sportinguista, se queria que ele continuasse através de novo contrato, é óbvio que sim. Se tenho pena que ele se vá embora, com certeza, mas um contrato é um contrato, estabelece, preto no branco, uma data em que começa e outra em que acaba.

Finda a relação contratual cada uma das partes, das duas, uma: ou segue cada uma o seu caminho, ou decidem fazer novo contrato.

Bruno de Carvalho, “distinto” presidente do meu Clube, descobriu uma terceira via: injuriar e humilhar a outra parte, neste caso concreto, o jogador Carrilho, a quem nunca ouvi dizer uma palavra, mas que se recusa a novo contrato com o Sporting.

Mais uma vez, sabemos todos, que o futebol é uma actividade profissional especial, se quiserem, porque dominada por paixões e emoções mas elas não podem justificar tudo, especialmente quando se trata de um presidente que tinha a mais elementar das obrigações de saber controlar as palavras e os discursos em momentos em que as coisas não acontecem como ele desejaria.

Bruno de Carvalho fez do Sporting Clube de Portugal uma rampa de lançamento para as suas vaidades, egos e complexos.

Pessoalmente, no lugar do Carrilho, recusar-me-ia a fazer novo contrato com semelhante entidade patronal!...

Bruno de Carvalho irá desaparecer quando lhe faltar o Sporting... o meu Clube continuará sempre.

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