Melhor os respeitasse em vez de apaparicá-los!... |
Carrilho
e Bruno
de Carvalho
Sou do Sporting Clube de Portugal há mais anos do que o Bruno de
Carvalho tem de vida o que, em si, não é nenhuma avaria, mas significa que ao
longo de todos esses anos conheci muitos Presidentes.
Nesses tempos, ainda não havia a Juveleo, clak organizada do tempo
do Presidente João Rocha para dinamizar o clube mas, sendo o futebol assunto de
paixões, sempre me lembro de adept os
destemperados da cabeça.
Nunca mais esqueci um, no velho Estádio José Alvalade, o que tinha
a pista de atletismo, dado o carácter ecléctico do meu Clube, prestes a saltar
para a pista de atletismo para invadir o campo de futebol, não sei se para
bater no árbitro ou nos jogadores, enquanto cá em baixo, esperava-o um polícia
já armado com o cassetete e uma miúda, que devia ser a filha, procurava
travá-lo puxando-lhe pelas calças.
O Presidente do Clube, se estivesse a assistir, estaria com
certeza no Camarote Presidencial, como pertence e teria, de longe, visto esta
cena tresloucada mas que era, então, casos isolados.
Hoje, o Presidente Bruno de Carvalho, vai para o banco dos
suplentes assistir aos jogos, mas ainda tenho esperança de o ver atrás da
baliza a apanhar bolas.
O lugar que escolhe revela o seu nível como pessoa que “saltou” da
bancada da Clack para presidente do Clube com os votos da Juveleo.
A sua falta de estofo e desnorte nas palavras, levou-o agora a
pronunciar-se numa entrevista, relativamente ao jogador Carrilho, da seguinte
forma:
- “Se não tivesse existido o
Sporting na sua vida possivelmente nem jogaria futebol, estaria jogar numa rua
qualquer do Peru... fizemo-lo crescer, educámo-lo, vestimo-lo, alimentámo-lo...”
E tudo porque o jogador não quer renovar com o Sporting o contrato
que termina dentro de uns meses.
Carrilho é o jogador mais virtuoso da equi pa
da qual está afastado por castigo e se me perguntassem, na qualidade de
sportinguista, se queria que ele continuasse através de novo contrato, é óbvio
que sim. Se tenho pena que ele se vá embora, com certeza, mas um contrato é um
contrato, estabelece, preto no branco, uma data em que começa e outra em que
acaba.
Finda a relação contratual cada uma das partes, das duas, uma: ou
segue cada uma o seu caminho, ou decidem fazer novo contrato.
Bruno de Carvalho, “distinto” presidente do meu Clube, descobriu
uma terceira via: injuriar e humilhar a outra parte, neste caso concreto, o
jogador Carrilho, a quem nunca ouvi dizer uma palavra, mas que se recusa a novo
contrato com o Sporting.
Mais uma vez, sabemos todos, que o futebol é uma actividade
profissional especial, se qui serem,
porque dominada por paixões e emoções mas elas não podem justificar tudo,
especialmente quando se trata de um presidente que tinha a mais elementar das
obrigações de saber controlar as palavras e os discursos em momentos em que as
coisas não acontecem como ele desejaria.
Bruno de Carvalho fez do Sporting Clube de Portugal uma rampa de
lançamento para as suas vaidades, egos e complexos.
Pessoalmente, no lugar do Carrilho, recusar-me-ia a fazer novo
contrato com semelhante entidade patronal!...
Bruno de Carvalho irá desaparecer quando lhe faltar o Sporting... o meu Clube continuará sempre.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home