quinta-feira, fevereiro 04, 2016

Paulo Rangel. Agora está magro. Comanda as hostes lá fora contra Costa

Os Ricos


 que 


paguem a 


crise....












O combustível dos carros vai aumentar, os fumadores vão pagar mais, o imposto sobre a compra dos automóveis vai subir, os Fundos Imobiliários passarão a pagar IMI, o imposto de selo sobre o crédito ao consumo também aumenta, tal como a contribuição fiscal sobre a banca. O Iva da restauração desce mas não sobre o vinho que é bebida de ricos...

Será que tudo isto significa que são eles, os ricos, que agora, daqui para a frente, irão pagar a crise?...

Não, os verdadeiros ricos, que são poucos, estão fora destas guerras. Os ricos, neste país, são as pessoas da classe média, as que têm carro e consomem. Não há outros e sempre foi assim, mais ou menos, com variantes, ao longo dos tempos.

E agora, que temos um governo de esquerda, continuamos a pedir à classe média, àqueles que têm qualquer coisa para ajudarem os que ainda têm menos, o que parece ser uma opção da mais elementar justiça social.

A nossa direita, que está cheia daqueles que são “menos médios”, cá dentro e lá fora, mexeu-se, pressionou e até se assistiu à tentativa do Presidente do PPE, o alemão Manfred Weber, de tentar convencer o Parlamento Europeu de que em Lisboa reina um bando de extremistas europeus, no que foi logo secundado por esse deputado pequenino e complexado que se veste de camuflado da cabeça aos pés para parecer um guerreiro temível, e que dá pelo nome de Paulo Rangel.

Estou certo de que este Orçamento vai passar no Parlamento Europeu, que as metas exigidas vão ser cumpridas porque não temos alternativa... mas o sinal ficou dado. De um Passos Coelho obediente e submisso passamos a uma outra fase em que se resiste e protesta.

Claro que António Costa não vai acabar com a austeridade, no máximo ele está tentando aliviar da austeridade os mais pobres e frágeis, à custa dos que têm mais alguma coisa.

A austeridade, nunca acabará de um dia para o outro e o único caminho para lá chegar é o aumento de uma forma sustentada e progressiva da produção da riqueza.

Fora disto, são falácias, visões do deserto, miragens, como aquela que eu tive quando abordei a cidade de Malange, vindo do deserto e me fez pensar que estava a ver Nova York.

Costa sabe isto perfeitamente mas ter preocupações acrescidas com os mais desprotegidos não é nenhum acto visionário.

Certos economistas podem defender que, no longo prazo, colocar mais recursos financeiros e facilidades a favor dos que podem criar riqueza, deixando cair os outros, os que apenas pedem para não os deixarem morrer sem assistência, é uma opção mais acertada para o futuro.

Não sei se estes dois braços da balança funcionam assim. De qualquer maneira, mesmo que assim fosse, há princípios e valores humanos de justiça social que devem ser prioritários 

Site Meter