sexta-feira, março 25, 2016

Atacam nas cidades onde nasceram...
Inutilidade de vidas 

perdidas















Não, não há guerra nenhuma, Não vejo tropas a desfilar ou forças em confronto. Apenas sirenes da polícia e de ambulâncias a recolherem corpos de pessoas mortas e feridas indiscriminadamente.

Estes assassinos, que vivem ao abrigo de uma nacionalidade oferecida aos seus pais e que hoje é a sua por nascimento, graças a leis hospitaleiras de países livres, democráticos e respeitadores dos direitos humanos, não são guerreiros, não fazem parte de nenhum exército, apenas de um corpo de assassinos que mantém a sua capacidade de raciocinar mas estão bloqueados no seu espírito.

Entraram num poço profundo, escuro, sem saída do qual só conseguem fugir pela morte, deles e dos outros.

Esqueçam aquela ideia da construção de Estado Islâmico, à imagem do antigo califado que tinha Córdova como a cidade mais importante, para alem de Toledo, Almeria, Saragoça e Valência.

Estes “candidatos” a construtores de um Estado Islâmico são a vergonha dos seus antepassados de então, cuja história desconhecem, para alem dos limites das fronteiras que  cobiçam.

Citam passagens do Corão, às cegas, no acto de matar, numa  tentativa de justificar o injustificável, a destruição e a morte,

Percebe-se que estão bloqueados de espírito, nada mais sabem, nada mais querem. Definiram como objectivo a morte, frustração máxima da vida.
Se eles soubessem a história do seu povo  e a quisessem honrar, não destruiriam legados monumentais que pertencem hoje à humanidade,, classificados pela UNESCO de património da humanidade,  como aconteceu na cidade de Palmira, a "pérola do deserto", de onde foram agora desalojados pelo exercito Sírio.
Deveriam visitar Córdova, cidade antiga, 200 anos A.C.,  mas que Abderramão III, Califa do Império, em 756, não só fez dela o centro nevrálgico desse novo império muçulmano no Ocidente,  como a converteu na principal cidade da Europa Ocidental.
Segundo fontes árabes, sob o seu governo, a cidade alcançou um milhão de habitantes, dispunha de mil seiscentas mesquitas, trezentas mil moradias, oitenta mil lojas e inúmeros banhos públicos.
Este Califa omíada, foi também um grande impulsionador da cultura: dotou Córdova com cerca de setenta bibliotecas, fundou uma universidade, uma escola de medicina e outra de tradutores do grego e hebraico.
Fez ampliar a Mesquita de Córdova reconstruindo as ameias, e mandou construir a extraordinária cidade palaciana de Madinat al-Zahr onde residiu até à morte.
Onde estão os descendentes deste povo ilustre?
- Estes árabes, seus descendentes, mil anos depois, nascidos na Europa, em países que acolheram os seus pais, perderam a sua identidade para ganharem a volúpia de matar.
Incapazes que foram de desenvolver nos seus países de origem, sociedades economicamente prósperas, emigraram para a Europa e ao lado de muitos compatriotas seus, que se limitam a trabalhar honestamente, enveredaram pelo suicídio como forma de provocar mortes inocentes.
Em cima destas mortes, a eito e sem jeito, não vão construir nada, pelo que elas serão completamente inúteis. O terror, o medo, a dor e o sofrimento, não aliciarão ninguém para o seu “Estado Islâmico”.
Poderão matar mais, de certo que o vão fazer... parece haver pequenas células em muitos países europeus, mas o resultado será o mesmo. Apenas aumentará a lista das vítimas...
Viverão cada vez mais acossados, deixarão de ser gente, apenas fantasmas, doentes mentais, desequilibrados.
Os países europeus têm de afinar processos e estratégias, adaptar as suas leis e os seus Códigos na defesa da vida dos seus cidadãos.
Na Dinamarca, estão agora a criar uma lei para retirar a cidadania a Imãs radicais que nas suas mesquitas incendeiam os crentes ateando o ódio e a ruptura das religiões contra o povo que os acolheu.
É imperioso que o façam. Eles não matam Presidentes, nem Ministros ou pessoas ditas importantes, não, preferem elementos do povo para demonstrar aos governos que eles são fracos, débeis, incompetentes, que não sabem defender os seus próprios cidadãos.
É preciso rever a estratégia da política europeia cingida que está a metas financeiras por responsabilidade dos partidos alemães que alimentam Merkel e Schauble.
A crise económica, o desemprego e as dificuldades em que muita gente de bairros periféricos vive, não ajuda nada.
Investir na economia e no emprego é investir, também, na nossa segurança e defesa.
As forças de segurança não cooperam, ou não o fazem suficientemente. Um suspeito de jihadista na Bélgica é desconhecido em França... o que levou o Comissário alemão a dizer: «Isto assim não pode continuar».

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