Não, não há guerra nenhuma, Não vejo tropas a desfilar ou forças
Estes assassinos, que vivem ao abrigo de
uma nacionalidade oferecida aos seus pais e que hoje é a sua por nascimento,
graças a leis hospitaleiras de países livres, democráticos e respeitadores dos
direitos humanos, não são guerreiros, não fazem parte de nenhum exército,
apenas de um corpo de assassinos que mantém a sua capacidade de raciocinar mas
estão bloqueados no seu espírito.
Entraram num poço profundo, escuro, sem
saída do qual só conseguem fugir pela morte, deles e dos outros.
Esqueçam aquela ideia da construção de
Estado Islâmico, à imagem do antigo califado que tinha Córdova como a cidade
mais importante, para alem de Toledo, Almeria, Saragoça e Valência.
Estes “candidatos” a construtores de um
Estado Islâmico são a vergonha dos seus antepassados de então, cuja história
desconhecem, para alem dos limites das fronteiras que cobiçam.
Citam passagens do Corão, às cegas, no
acto de matar, numa tentativa de
justificar o injustificável, a destruição e a morte,
Percebe-se que estão bloqueados de
espírito, nada mais sabem, nada mais querem. Definiram como objectivo a morte,
frustração máxima da vida.
Se eles soubessem a história do seu povo e a qui sessem honrar, não destruiriam legados
monumentais que pertencem hoje à humanidade,, classificados pela UNESCO de património da humanidade, como aconteceu na cidade de Palmira, a "pérola do deserto", de onde foram agora desalojados pelo exercito Sírio.
Deveriam visitar Córdova, cidade antiga, 200 anos A.C., mas que Abderramão III, Califa do Império, em
756, não só fez dela o centro nevrálgico desse novo império muçulmano no
Ocidente, como a converteu na principal
cidade da Europa Ocidental.
Segundo fontes árabes, sob o seu governo, a cidade
alcançou um milhão de habitantes, dispunha de mil seiscentas mesqui tas, trezentas mil moradias, oitenta mil lojas e
inúmeros banhos públicos.
Este Califa omíada, foi também um grande impulsionador da
cultura: dotou Córdova com cerca de setenta bibliotecas,
fundou uma universidade, uma escola de medicina e outra de tradutores do grego e hebraico.
Fez ampliar a Mesqui ta de Córdova reconstruindo as ameias, e
mandou construir a extraordinária cidade palaciana de Madinat al-Zahr onde residiu até à
morte.
Onde estão os descendentes deste povo ilustre?
- Estes árabes, seus descendentes, mil anos depois,
nascidos na Europa, em países que acolheram os seus pais, perderam a sua
identidade para ganharem a volúpia de matar.
Incapazes que foram de desenvolver nos seus países de origem,
sociedades economicamente prósperas, emigraram para a Europa e ao lado de
muitos compatriotas seus, que se limitam a trabalhar honestamente, enveredaram
pelo suicídio como forma de provocar mortes inocentes.
Em cima destas mortes, a eito e sem jeito, não vão
construir nada, pelo que elas serão completamente inúteis. O terror, o medo, a
dor e o sofrimento, não aliciarão ninguém para o seu “Estado Islâmico”.
Poderão matar mais, de certo que o vão fazer... parece
haver pequenas células em muitos países europeus, mas o resultado será o mesmo.
Apenas aumentará a lista das vítimas...
Viverão cada vez mais acossados, deixarão de ser gente,
apenas fantasmas, doentes mentais, desequi librados.
Os países europeus têm de afinar processos e estratégias,
adapt ar as suas leis e os seus
Códigos na defesa da vida dos seus cidadãos.
Na Dinamarca, estão agora a criar uma lei para retirar a
cidadania a Imãs radicais que nas suas mesqui tas
incendeiam os crentes ateando o ódio e a rupt ura
das religiões contra o povo que os acolheu.
É imperioso que o façam. Eles não matam Presidentes, nem
Ministros ou pessoas ditas importantes, não, preferem elementos do povo para
demonstrar aos governos que eles são fracos, débeis, incompetentes, que não
sabem defender os seus próprios cidadãos.
É preciso rever a estratégia da política europeia cingida
que está a metas financeiras por responsabilidade dos partidos alemães que
alimentam Merkel e Schauble.
A crise económica, o desemprego e as dificuldades em que
muita gente de bairros periféricos vive, não ajuda nada.
Investir na economia e no emprego é investir, também, na
nossa segurança e defesa.
As forças de segurança não cooperam, ou não o fazem
suficientemente. Um suspeito de jihadista na Bélgica é desconhecido em
França... o que levou o Comissário alemão a dizer: «Isto assim não pode
continuar».
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home